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Mariana

Vilão segurou meu pescoço apertando forte de um jeito bom pra caralho e me fez olhar nos olhos dele. Senti um friozinho bom na barriga e sorri involuntariamente.  

Segurei a correntinha dele e puxei seu rosto pra perto do meu.  

Mariana: Mais forte, vai! — pedi baixo. — me faz gozar!  

Vilão deu um meio sorriso, totalmente safado, e aumentou o ritmo das estocadas em mim, era impossível tentar controlar os meus gemidos, nossos corpos já estavam suados e eu já estava chegando ao meu limite.  

Vilão: É assim que você gosta? — me olhou nos olhos e sorriu.  

Minhas unhas que estavam nas costas dele eu fiz questão de descer arranhando, meu gemido saiu um pouco mais alto e minhas pernas ficaram bambas. Uma onda prazer se espalhou pelo meu corpo, o fazendo arrepiar involuntariamente. Vilão continuou penetrando em e logo em seguida gozou também.  

Nossos olhos se cruzaram, ele me olhava com o mesmo jeito de sempre, sério, mas é esse jeito de olhar dele que o deixa mais gostoso.  

Vilão desceu o olhar pra minha boca e não demorou muito para olhar em meus olhos novamente, inclinei minha cabeça dando um selinho calmo na boca dele que em questão de segundos virou um beijo, que diferente dos que tinham rolado há minutos atrás, agora era calmo.  

E o beijo dele já é bom, devagar então... dá um tesão do caralho.  

A mão dele segurou meu queixo, com delicadeza, e era até estranho esse toque suave vindo logo da parte dele já que ele é todo... sei lá, bruto.  

Vilão saiu de cima de mim assim que cessou o  beijo, ele se jogou ao meu lado e eu respirei fundo tentando regular a minha respiração.

Achei que ele iria ficar na cama mas foi questão de segundos para ele se levantar, observei ele se sentar na ponta da cama e foi quando os meu olhar parou bem ali nas costas deles.

Nas diversas cicatrizes que eram super visíveis ali.

Eram muitas e eu só consegui pensar no que pode ter acontecido para ele ter tantas marcas assim.

Vilão: Gostou? — o tom de voz firme dele me fez o encarar, percebi que ele me encarava pelo espelho do guarda roupas.  

O semblante dele havia mudado completamente, a cara fechada e olhar sério.

Mariana: Não, é que... — ele nem se quer me deixou terminar de falar.  

Vilão: Nem precisa se explicar. — ele foi se levantando.

Encarei ele ir até o banheiro e logo a porta se fechou, escutei o barulho da água do chuveiro caindo e fiquei tentando entender o que eu fiz pra ele simplesmente mudar de humor do nada.  

E sinceramente, me arrependi de vir.

Não pela transa, puta que pariu, esse homem é incrível na cama. Mas sim pela forma que ele acabou de ficar agora, maluco tava uma coisa até dois minutos atrás e agora simplesmente virou outra pessoa.  

Me levantei procurando minhas roupas pelo quarto e só tinha a blusinha que eu estava vestida, na sala eu achei o resto das minhas roupas e fui me vestindo, eu estava com maior cara de acabada, precisava de um banho, queria chegar na minha casa logo.  

Fiz um coque no meu cabelo que só de passar a mão eu percebi o embolado no meio dele.  

Terminei de me arrumar e eu acho que eu demorei, porque quando eu estava quase saindo o Vilão apareceu na sala com uma toalha enrolada na cintura.  

Vilão: Tá indo já? Marca aí que eu te deixo em casa.  

Mariana: Não precisa não. — sorri falso — vou passar em outro lugar antes de ir, boa noite pra você!

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