Marina
Senti alguém puxar forte o meu braço e em segundos o meu corpo bateu com força na parede.
Por meros segundos eu jurei que quem havia feito essa palhaçada era o Vilão, mas não, dei risada de ódio, pronta pra xingar esse palhaço.
Mariana: Você é maluco, caralho? Qual é a porra do teu problema? — encarei ele séria.
Pk: Quero falar contigo pô.
Mariana: Mas eu não quero falar com você, me solta e me deixa ir!
Pk: Não porra! Você tá surda? Eu quero falar com você, e vai ser agora! — me encarou sério.
O tom de voz dele havia mudado totalmente, ele estava inquieto, e pelo jeito que ele estava era óbvio que ele estava drogado.
Mariana: Pk, é sério não tem condições da gente conversar contigo nesse estado, me deixa passar, quando você estiver melhor a gente conversa. — menti.
Até parece que eu quero falar alguma coisa com esse maluco.
Pk: Eu sempre deixei bem claro pra você que eu sou maluco por você não é Mariana? Você sempre soube disso.
Mariana: Pk...
Ele nem me deixou terminar de falar, a voz dele ecoou me mandando ficar calada. Eu realmente não queria transparecer, mas ele estava me assustando.
Os olhos dele estavam vermelhos, ele me olhava de um jeito estranho, o cheiro de álcool misturado com droga vinha forte dele. Eu me senti mais acoada ainda quando ele ainda segurando meus pulsos começou a aperta os mesmo com bastente força.
Pk: O que você viu nele em, Mariana?! O que você viu naquele idiota do Vilão? O que ele tem que eu não tenho? Fala porra! — gritou na minha cara, totalmente transtornado.
Mariana: Você tá me machucando — Gritei tentando puxar os meus braços mas ele apertou mais ainda — É sério, tá doendo, para!
Minha voz saiu pesada, ele estava me machucando.
Pk: Eu não vou parar enquanto você não me falar por que você quis ele e não eu? Esse cara é um imbecil, eu sou bem melhor que ele Mariana, só você não vê isso.
Mariana: Você é muito maluco, um doente. Me solta agora se não eu vou gritar! — ele me encarou rindo e em questão de segundos ficou sério. Fechei meus olhos quando senti meu braço dor.
Pk torceu com força o meu pulso esquerdo para trás, a dor que eu senti foi horrível.
Eu até tentei, mas não consegui segurar as minhas lágrimas por muito tempo. Um choro de dor, medo e desespero e ele sorriu como se aquilo fosse a cena mais divertida do mundo.
Pk: Grita Mariana, pode gritar! Tu sabe que ninguém vai te ouvir — sorriu — porra o teu mal foi quero ficar logo com o cara que eu mais odeio. Esse foi o teu erro. Vilão é um cara babaca, um filho da puta, desgraçado. Ele não te merece Mariana. Eu gosto de você cara, eu! E é de verdade mesmo.
Mariana: Você é um doente! — gritei na cara dele.
Aproveitei o momento e dei uma joelhada forte nas partes íntimas dele. Pk me soltou gemendo de dor e me xingando de todos os nomes possíveis.
Sai dali e desci as escadas rápido. Eu ainda estava na festa de comemoração do jogo de mais cedo. O banheiro era no andar de cima da casa, eu só subi pra ir até ele e o Pk me agarrou assim que eu sai.
Meu peito subia e descia rápido, meu pulso doía e eu ainda chorava assustada e de raiva.
Que ódio da cara daquele homem. Ódio e nojo.
Reparei algumas pessoas me olharem curiosas e no meio de todas as pessoas eu achei ele... ele conversava tranquilo com um homem, mas assim que me viu o sorriso dele fechou.
++45💬

VOCÊ ESTÁ LENDO
Mente de Vilão
Romantizm157 bolado, era o terror das favelas mas tive sorte no amor, achei minha cinderela. Eu só andava de peça e de carrão importado mas quando me apaixonei eu vi que tinha mudado....