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Mariana 

Vilão saiu do carro e veio me acompanhando até a recepção...  

Depois de horas discutindo sobre o que fazer ele decidiu passar a noite em um hotel, ele conseguiu cortar caminho e a gente veio pra um que era quase perto de onde nós estavamos.  

Era um hotel de frente para a praia do Arpoador. E só de olhar a praia na nossa frente deu até vontade de ir para lá.  

Vilão: Tá com os teus documentos aí? — perguntou e eu afirmei que sim — faz as parada no teu nome então. Nem rola no meu.  

Concordei sendo seguida por ele, chegamos no balcão e a moça nos atendeu, Vilão pediu uma suíte de vista pro mar.  

Mariana: Pode deixar que eu pago! — sorri mostrando o cartão que ele tinha me dado mais cedo.  

Vilão: Engraçado é que acho que eu tenho um cartão igual a esse, só não sei aonde ele tá — o tom de voz dele era irônico, o que me fez rir.  

Paguei com o cartão a diária da madrugada que íamos ficar aqui e já aproveitei pra entregar a ele, mas antes olhei o nome ali, e pra mim não era o nome real dele, seria muita burrice já que ele mesmo acabou de falar não rolava dar o nome dele na recepção do hotel.

Mariana: Esse cartão que você me deu não é clonado não né, Vilão? — ele me olhou rindo.

Vilão: Se liga pô, sou uma pessoa de bem, não clono cartão. — Dei risada no puro deboche.

No mundo em que ele vive e com as coisas que ele faz, clonar cartão seria a coisa mais leve que ele poderia fazer.

Mariana: Nunca se sabe né. Sou muito linda pra ser presa, ainda mais por estelionato. — ri quando ele me empurrou de leve.

Vilão: Só porque eu tava pensando em te dar um clonadinho com 50 mil pra tu gastar pô, cortou minha onda, que isso.

Mariana: Não, mas aí a gente pode conversar, se eu for presa quanto tempo eu fico na cadeia? — entrei na pilha dele enquanto ele ria.

Vilão: Depende, mas se você se comportar direitinho eu penso até em pagar um bom advogado pra você. — revirei os olhos quando ele riu.

Mariana: O teu nome não é esse aqui do cartão, né? — olhei para o cartão antes de devolver pra ele. 

Vilão: Ala, por que você acha que não?

Mariana: Você não seria bobo ao ponto de colocar o teu nome assim na pista e também porque olhando pra você assim, Gabriel não combina contigo. 

Vilão: E tem essa agora é? O nome precisa combinar? — se virou caminho de frente para mim e eu ri. 

Mariana: Não é a sua cara, sério. Eu aposto que o teu nome não é esse.

Vilão: Tá muito espertinha você. — balançou a cabeça rindo.

Mariana: Sempre fui. — me gabei jogando meus cabelos pra trás, mas fiz careta quando senti ele puxar pra trás.

Vilão me encarou rindo e eu saí indo na frente mas assim que entramos no elevador ele me puxou pra um beijo, e isso foi o suficiente para entrarmos no quarto já se pegando. Nossas peças de roupas foram ficando pelo chão e quanto eu fui perceber, já estava por cima dele rebolando freneticamente enquanto sentia ele todo dentro de mim novamente.

Mente de Vilão Onde histórias criam vida. Descubra agora