PIETRA
Já tinha se passado umas três horas que havíamos chego na tal balada para comemorar o aniversário da Daiane.
Eu estava dançando desde a hora que eu cheguei, sem parar nem pra descansar.
Prometi para mim mesma que hoje eu iria me divertir, esquecer meus medos, traumas e tudo mais.
E foi isso que fiz.
O vestido preto que eu estava usando subia a cada rebolada, e as vezes eu abaixava, mas as vezes não.
O porque?
Queria provocar a Ferraz, porque como eu disse: hoje eu iria me divertir, e esquecer meus medos.
O meu provocar era no sentido sexual, no sentido de tesão mesmo, sabe?
Mas foi além disso, e pelo que percebi, ela estava com ciúmes.
Tinha um cara me olhando desde que cheguei, e ele olhava mesmo, na cara de pau.
Eu sei que ele viu que cheguei com a Ferraz, de mãos dadas ainda por cima.
Mas o cara não tava nem aí, e só ficava me secando o tempo todo.
Eu tava foda-se, porque eu não tava dançando pra ele, e sim, pra ela.
Só que a Ferraz não entendeu dessa forma, e tem mais ou menos uns quinze minutos que ela se encostou na grade, ficando atrás de mim enquanto eu danço.
A mão possessiva na minha cintura, minha bunda roçando bem no pau dela... porra, eu tava quase enlouquecendo.
Eu vim na intenção hoje.
Na intenção de sair desse zero a zero.
Na intenção de ser fodida por ela tão rápido e forte, que meus olhos vão doerem de tanto revirar.
E eu só queria um sinal de que ela estava na mesma vibe.
A música alta dificultava ouvir muita coisa, mas quando eu encostei minhas costas no peito dela, consegui sentir seu peito subir e descer com a respiração pesada.
Meu corpo inteiro se arrepiou quando senti o ar quente escapar dos lábios dela, e tocar meu pescoço.
Meus olhos de fecharam instantâneamente, e minha mente pervertida viajou por uns segundos.
Marcele: eu tô a ponto de matar um hoje, e se essa porra desse vestido subir mais um pouco, é o que eu vou fazer. - sussurrou no meu ouvido. A voz rouca, mais rouca que o normal.
Eu conheço aquele tom de voz.
A rouquidão que domina a voz dela quando ela tá com tesão.
Meu corpo estremece por completo, mas acho que ela não percebe já que não paro de dançar.
Viro de frente para ela usando minha melhor cara, sorriso e voz puta.
Fora da cama: gosto de respeito total.
Na cama: gosto de ser tratada como uma puta.
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A DONA | SÁFICO
Fanfiction📍Rocinha, RJ Quais as chances de encontrar paz e aconchego num lugar perigoso e cheio de controvérsias? pois é, as chances são poucas, mas eu encontrei minha paz, e foi nos braços da sub dona do morro.