PIETRA
Não sei quantos sustos eu tomei durante o filme, mas belisquei horrores a Nati por ela tá rindo de mim.
Quando aquela tortura finalmente acabou, eu já não tava sabendo nem respirar direito.
E depois dela me zoar muito, fomos no Outback do shopping mesmo pra gente.
Fizemos nossos pedidos e ficamos conversando sobre o filme e outras coisas.
Agora a gente já tava indo pra garagem pra poder ir embora.
Natália: Mas sério, cê tem que assistir essa série, é muito boa.
Pietra: Um dia que cê for me visitar a gente assistir, por que eu não vou confiar de assitir uma série que você indicou estando sozinha. — Falei e ouvi ela rir.
Natália: Muito medrosa, cara — Negou com a cabeça.
Pietra: Cê não tem dó de mim não? Eu moro sozinha, e tô traumatizada com o filme. Pode ficar com o volume do celular alto, por que eu não vou conseguir dormir e vou te ligar. — Dei um tapinha no braço dela que tava sob o meu ombro.
Natália: Que fofinha, tá com medo de dormir sozinha! — Apertou minha bochecha — Dorme lá em casa comigo pô, aí tu fica sem medo.
Senti meu rosto esquentar só de ouvir a proposta dela. E pelo jeito ela percebeu por que começou a rir.
Natália: Sem maldade pô, só na amizade mesmo. — Explicou e eu olhei pra cima pra poder encarar ela.
Pietra: Jura? — Levantei o dedo mindinho e ela deu risada.
Natália: Juro pô — Enlaçou o dedo dela no meu.
Pietra: Então tá..— Concordei e ela comemorou. — Mas só por que eu realmente tenho medo, tá? E também só por que eu quero ver se a série é boa mesmo.
Natália: Fechou, pô. Ganhei minha noite. — Tirou a chave do carro do bolso, destravou o carro e em seguida, abriu a porta do carro pra mim. — Primeiro as damas. — Fingiu fazer reverência e eu ri.
Ela deu a volta no carro e entrou também, logo dando partida dali.
Pietra: Coloca esse cinto, garota — Adverti vendo que ela ainda estava sem o cinto de segurança.
Natália: Calma linda. — Colocou o cinto — Pronto, satisfeita?
Pietra: Sim, obrigada! — Mandei um beijo no ar. — Pior que eu nem trouxe roupa pra poder dormir fora. — Suspirei.
Natália: Dá nada não, pô. Tu veste uma camisa minha, uma cueca e jaé. — Continuou focada e eu concordei.
Era bom passar o tempo com alguém de fora do morro. É como respirar novos ares, e nessa fase que eu tô, tô precisando mesmo de distração e fazer coisas diferentes.
A Nati é a uma ótima companhia. Além se linda, é legal, simpática, e uma fofa comigo.
Eu facilmente me apaixonaria por ela se eu já não estivesse totalmente rendida pela Marcele.
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A DONA | SÁFICO
Fanfiction📍Rocinha, RJ Quais as chances de encontrar paz e aconchego num lugar perigoso e cheio de controvérsias? pois é, as chances são poucas, mas eu encontrei minha paz, e foi nos braços da sub dona do morro.