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(ouçam wicked games - the weeknd
no repeat enquanto lêem)

PIETRA

A Ferraz dirigiu tão rápido, que eu fiquei com medo da polícia parar a gente.

Mas por sorte, isso não aconteceu.

Estávamos do outro lado do Rio, e ir pro morro nesse momento era suicídio.

O tesão acumulado era tanto, que não daria tempo de chegar lá.

Pelo que consegui ver, Ferraz tinha colocado o endereço de um motel aqui perto, no GPS.

Minhas pernas não paravam quietas e eu já tinha perdido a contas de quantas vezes cruzei e descruzei as pernas.

O único som que se escutava era da música que tocava baixinho no som do carro, e nossas respirações.

Minha cabeça estava atordoada.

Mal conseguia acreditar que aquilo iria finalmente acontecer.

Era final de semana e o motel estava lotado.

Segundo a recepcionista, somente a suíte principal que estava desocupada.

Quando vi a Ferraz tirando cinco notas de cem da carteira e entregar a recepcionista, meu corpo estremeceu.

A luxúria de saber que ela não se importava com o quanto iria gastar, e como só ia atrás do melhor, fez com que meu útero se contraísse.

A mão dela entrelaçada a minha, enquanto dávamos passos rápidos em direção a porta da suite de número 305. O rosto sério, e o maxilar travado.

Oh Deus, ela é um pecado.

A porta mal fechou e as mãos dela já estavam em volta da minha cintura, apertando e pressionando minha bunda contra o seu pau, enquanto ela dava leves beijos molhados no meu pescoço.

Dava pra ver que ela estava se segurando e tomando cuidado para ir com toda calma do mundo, como se tivesse medo de me quebrar ao toque de qualquer brutalidade.

Eu sabia que para que ela se soltasse mais, eu iria precisar dar algum sinal verde, para ela avançar.

Virei de frente pra ela, segurando em seus ombros e a guiando de vagar até a cama, onde ela caiu sentada, ainda me olhando com puta luxúria.

Minhas unhas rasparam pela nuca dela, e meu rosto se aproximou do seu, roçando nossos lábios.

Suas mãos voltaram minha minha cintura, e bunda, já que agora eu estava no meio das pernas dela.

Passei a pontinha da língua contornando a boca dela, e vendo nossas respirações se misturarem.

Depositei um selinho demorado na boca dela e voltei a tocar seus ombros, a empurrando novamente fazendo ela deitar de vez na cama.

Subi em cima dela, sentando em seu colo. Exatamente em cima do seu membro já duro com uma rocha.

Minhas mãos estavam apoiadas no peito dela, e as mãos dela alisavam minha coxa, subindo para a bunda por baixo do vestido, e se ela subisse mais um pouco poderia sentir a renda da minha calcinha.

Me remexi em seu colo procurando por mais contato, e gemendo ao sentir seu membro ainda preso naquela calça jeans preta tocar meu clitóris.

Repeti provimento.

Uma, duas, três vezes.

O quarto parecia pequeno, ou será tesão que me consumia?

bom, não sei.

A DONA | SÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora