A DONA | SÁFICO

075.

Aviso: Não sei se a maioria de vocês sabe, mas em um futuro próximo teremos fics da Musa e da Aimmé, e da Babi e da Hillary. Então alguns acontecimentos que se passam aqui em A DONA, terão mais detalhes nas fics das respectivas personagens.

MARCELE

2 semanas depois...

Tico: Aí chefia, acabamo por aqui pô. Tá tudo no esquema. - Fala descendo do caminhão.

Ferraz: Conferiu tudo? Não tem nada faltando?

Tico: Nada chefia, tá tudo certo. - Afirmou e eu assenti concordando.

Hoje eu fiz questão de vir pessoalmente buscar a carga nova de droga que chegou.
O clima tava meio estranho e a Musa ainda tá reunindo prova pra poder soltar o papo de quem tá querendo nossa mercadoria.

Fora aquela vez que roubaram nossa carga, não fizeram mais nada. Mas semana passada Musa avisou que tavam tentando invadir o sistema pra tentar alguma merda, mas ela e a Ortiz conseguiram da uma jeito antes da merda acontecer.

Ferraz: Bora porra, pode levar! - bati na traseira do caminhão pra avisar que já tava tudo pronto.

Montei na minha moto e vazei em direção ao morro.

Rio de janeiro no pico de 14:30 da tarde né mole não. Um sol pra cada um.

Sai cortando caminho pra chegar o mais rápido possível no morro.

Foi papo de 20 minutos e eu já tava estacionando na frente de casa.

Cumprimentei os vigias e fui entrando em casa. Minha mãe tava na cozinha e eu fui logo pra lá. Tava morrendo de fome já, na maior larica.

Marta: Achei que não ia vir almoçar hoje
- enxugou as mãos no pano de prato.

Ferraz: Tava resolvendo uns bagulho, buscando carga e os caralho - tirei o boné da cabeça e puxei uma cadeira pra sentar.

Marta: Buscando carga, Marcele? Você e o Breno não tomam jeito ne? - Bufou.

Ferraz: Ihh mãe, só fui lá checar os bagulho e depois vim embora, pô. Tá suave. - dei de ombros.

Marta: Sinceramente, não falo mais nada pra vocês. Já perdi a paciência. - voltou a lavar louça.

Ferraz: Fica sussa, Coroa. Tá Mec pô. - Levantei indo pegar um prato pra tirar minha comida. - vai fazer o que de bom hoje? - mudei de assunto.

Marta: Vou terminar de arrumar aqui, e ir no asfalto encontrar sua tia. Vou em uma loja com ela, pra procurar a roupa que vou usar na minha festa semana que vem.

Minha mãe inventou de fazer festa de aniversário pra comemorar que tá fazendo cinquenta anos. A coroa chamou deus e o mundo, pô. Vai ser mó muvuca com direito a grupo de pagode e tudo.

Eu e Breno tamo arcando com tudo que ela quiser, até por que a coroa merece.

Ferraz: tá toda soltinha e animadinha né? Abre teu olho dona Marta - comecei a pôr a comida no prato.