vinte e dois

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𝗜𝘀𝗮𝗯𝗲𝗹𝗮 𝗼𝗻

Acordei no dia seguinte com os raios de sol tocando meu rosto, virei pro outro lado da cama e tentei voltar a dormir, mas minha mente me lembrou da noite passada. Foi impossível segurar um sorriso quando lembrei.

Voltei a virar pro lado anterior e quando abri os olhos, não vi o Richarlison ali, antes que pudesse sentir falta, escutei alguns barulhos vindo da entrada do quarto e apoiei meu tronco nos cotovelos.

— Bom dia! — Richarlison falou tentando entrar no quarto com uma bandeja todo desengonçado. Admirei ele apenas com uma cueca preta e mordi o lábio inferior. — Por que você tem tanta coisa em casa se nem fica aqui direito? Não sabia o que preparar.

— Não acredito que fez café. — Falei rindo com vergonha e sentei na cama, prendi a coberta com as axilas e ajeitei o cabelo. 

Richarlison parou na beira da cama e me observou colocando o cabelo pra trás da orelha, quando ele percebeu que eu estava encarando ele, o mesmo balançou a cabeça como se estivesse saindo de um transe, ri com aquilo.

— Não está esquecendo nada? — Perguntei fingindo estar irritada e ele negou com a cabeça parecendo criança, levei o dedo indicador nos meus lábios e dei duas batidinhas. — Meu beijo de bom dia.

Ele colocou a bandeja na cômoda que tinha no quarto e veio na minha direção com um sorriso envergonhado. Ele apoiou as mãos na cama do lado do meu corpo e aproximou o rosto do meu, passei os braços pelo pescoço dele e colei nossos lábios. A língua dele brincava com a minha devagar e vez ou outra, ele mordiscava meu lábio na mesma intensidade. Ele colocou um pouco de peso em mim e fomos deitando na cama novamente, senti ele se ajeitar no meio das minhas pernas e sua mão deslizar pelo meu corpo, ainda por cima das cobertas.

— Não vamos tomar café? — Perguntei segurando a respiração e a cabeça dele com as mãos quando os beijos desceram pelo meu pescoço.

— Você primeiro. — Ele falou sem afastar muito a boca da minha pele, senti uma cosquinha com a respiração dele em mim. 

Estiquei mais meu pescoço para trás, dando mais espaço para a boca dele. Senti uma das mãos dele tirando a coberta que estava nos separando, logo a mão esquerda dele apertou um dos meus seios, me arrancando um gemido. 

Passei as mãos no cabelo dele e ergui um pouco meu tronco com o prazer que estava sentindo. Richarlison desceu mais os beijos, fazendo uma trilha até a parte interna da minha coxa, soltei um suspiro alto o suficiente para fazê-lo rir.

Ele deitou na cama sério e segurou minha cintura com uma das mãos, entendi com o impulso dele que era pra sentar no rosto dele, claramente obedeci. A língua dele deslizou facilmente entre os lábios da minha buceta até alcançar meu clitóris, agarrei a cabeceira da cama e tentei não gemer alto, mas era quase uma missão impossível. 

Queria sentir mais dele, forcei um pouco mais a sentada. Richarlison passou o braço pelo meu quadril e me ajeitou no rosto dele, apoiei a mão na cabeceira quando percebi o encaixe perfeito do nariz dele com meu clitóris, ele continuou com as linguadas.  Eu já estava tão molhada que sentia meu líquido escorrendo por minhas coxas. Minhas pernas começaram a tremer e falhar. A mão dele foi até minha bunda e apertou, me fazendo rebolar na boca dele.

— Richarlison, eu... — Eu mal conseguia terminar a frase, fui interrompida por um gemido alto involuntário. As mãos dele me agarraram com mais força para continuar ali, mesmo estando sensível. Ele diminuiu a velocidade e apenas me limpou.

Deslizei meu corpo para cima dele e aproximei meu rosto do dele, ri fraco quando vi o rosto molhado dele. Richarlison me encarava sério, sua respiração estava ofegante ainda, beijei o queixo dele e subi para a boca, ele afundou a mão no meu cabelo e colocou mais força na minha cabeça para colar mais nossas bocas.

Desci as mãos até a cueca dele e tirei o pau dele de lá, ele já estava totalmente duro. Iniciei uma punheta rápida, percebi a respiração dele descompensando e abri um sorriso vitorioso com aquilo.

—  Cê tem o quê, que me deixa cheio de tesão? — Richarlison perguntou baixinho me fazendo rir. 

Pincelei minha buceta na cabeça do pau dele, senti o pau dele latejando na minha mão. Comecei a forçar a cabeça do pau dele na minha entrada e sorri vitoriosa quando ele soltou um gemido rouco. Assim que encaixei a cabeça do pau dele, ele terminou de empurrar, me fazendo soltar um gemido alto, apertei minha buceta no pau dele, fazendo ele apertar um pouco os olhos, mas logo me olhando de novo.

Richarlison começou a meter devagar, meus gemidos começaram a misturar com o som do quadril dele chocando com minha bunda. Ele agarrou meu cabelo em um rabo de cavalo e me forçou a olhar para ele, fiz questão de olhar diretamente nos olhos dele e transmitir todo desejo que estava sentindo. Ele aumentou a velocidade e eu me senti vitoriosa por conseguir provocar mais ele. Estava adorando ver ele ir mais fundo, o calor percorria todo meu corpo, meu cabelo já estava grudando no rosto, nossas peles já estavam brilhando e não nos importavamos em controlar nossos gemidos que ecoavam todo o quarto.

Apoiei as mãos no peito dele, empinei mais minha bunda e comecei a rebolar rápido no pau dele, o olhar dele desceu pelo meu corpo e ele pareceu admirar aquela cena. Ele subiu o olhar até meu seios e eu fiz questão de apertá-los, Richarlison pareceu se sentir provocado com aquilo e começou a aumentar a velocidade mais, me fazendo perder as forças e apoiar nele.

 Ele não me deixou muito tempo ali, a mão dele veio até meu pescoço e apertou para que minha atenção ficasse totalmente nele, segurei o pulso dele com minha mão direita e com a mão esquerda, apertei um dos meus seios e fechei os olhos para tentar controlar meus gemidos com cada movimento fundo dele dentro de mim.

— Olha pra mim enquanto eu te como, Isabela! — Ele me puxou para deitar nele e sussurrou no meu ouvido.

Abri os olhos e fiz questão de olhá-lo com cara de safada, ele estava sério e concentrado em cada gesto meu.

— Me fode com força. — Pedi entre os gemidos altos, ele soltou a mão do meu pescoço e depositou um tapa na minha bunda. Sorri animada quando o barulho dos nossos corpos voltaram a predominar no quarto.

Parei de sentar e comecei a rebolar rápido com ele dentro de mim, ele me olhava atento, com a boca entreaberta. Cravei minhas unhas nos ombros dele quando minha buceta começou a piscar, Richarlison agarrou meu quadril quando sentiu, sabíamos o que iria acontecer.

— Goza olhando pra mim, porra! — Ele ordenou assim que fechei os olhos pelo prazer e logo senti um tapa na minha bochecha.

Ele segurou meu rosto com força para continuar olhando para ele, abri a boca quando um gemido alto e longo escapou dos meus lábios, uma onda de prazer percorreu todo meu corpo quando senti o pau dele latejar mais dentro de mim. Voltei a cavalgar nele e senti outro tapa na minha bunda. Outra onda de prazer percorreu meu corpo quando senti o líquido dele misturando com o meu, Richarlison me puxou para deitar nele até minhas pernas pararem de tremer e meu corpo voltar a ter força.

Nossos gemidos foram ficando mais baixos e nossas respirações se regulando. Apoiei meu queixo no peito dele e ele abaixou a cabeça para me ver.

— Agora podemos tomar café. — Ele falou rindo e beijou minha testa.

Subi mais meu corpo e colei nossos lábios mais uma vez, um selinho agora. Um selinho longo e demorado, temos o dia todo para ficarmos assim e curtir a nossa presença.

𝙞𝙣𝙨𝙩𝙖𝙜𝙧𝙖𝙢 || 𝘳𝘪𝘤𝘩𝘢𝘳𝘭𝘪𝘴𝘰𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora