setenta e cinco

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— Já? — Perguntei com a voz de sono quando o despertador do Richarlison tocou do lado da cama. Ele não respondeu, mas senti a cama mexendo e o som chato do despertador cedendo, o braço do Rich passou pela minha cintura e me puxou pra perto, colando nossos corpos.

— Bom dia, vida. — Ele falou com a voz de sono e beijou meu pescoço, abri um sorriso com o apelido e virei de frente pra ele.

— Vida? — Perguntei com um sorriso verdadeiro no rosto, ele abriu os olhos e me encarando, balançou a cabeça positivamente. — Gostei desse. — Coloquei a mão no rosto dele e comecei a fazer um carinhosinho.

— Vamos tomar café? Preciso treinar. — Ele falou voltando a fechar os olhos e em tom de reclamação.

— Vou pro hotel. — Respondi e fui saindo da cama quando ele segurou minha mão.

— Ah nem, bora tomar café juntos, vai?! — Ele pediu sério, ri pela cara dele.

— Eu vim de pijama ontem, Rich.

— Vai com uma camiseta minha, quero que conheça os moleques. — Ele falou manhoso e sentou na cama também. — Serião.

— Quer que eu os conheça com uma camiseta sua? Perguntei rindo. — Nem pensar.

— Então, bora jantar essa noite? — Richarlison continuou insistindo. — Ai você se arruma do jeito que quiser e esses bagui, fechou?

— Como recusar um convite tão lindo desse, não? — Perguntei rindo e deitei na cama de novo, dessa vez perto da coxa dele.

— Você já vai? — Richarlison perguntou e começou a me fazer cafuné.

— Preciso ir, tenho planos com o Gabriel. — Respondi e apoiei o rosto na coxa dele. — E você tem treino, senhor.

— Vou pedir o motorista para te levar, pode ser? — Ele perguntou e beijou minha testa. Sentei na cama e assim que fui levantar, tive uma leve sensação de desmaio. — Ou, ou, ou, tá bem?

— Levantei rápido demais. — Respondi baixo e sentei na cama de novo. — Que saco.

— Tá bem mesmo? — Ele perguntou parando do meu lado e apoiando as mãos na minha coxa. Respondi com um "uhum" e respirei fundo antes de abrir os olhos novamente.

— Pronto, estou melhor. — Falei e levantei de novo, dessa vez o Richarlison ficou me segurando pelos braços, ri fraco e aos poucos fui me adaptando a estar em pé.

— Vou te levar, pode ser?

— Não vai não, você precisa tomar café e ir treinar. — Respondi e fomos caminhando até a saída do quarto. Rich estava no celular, provavelmente conversando com o motorista.

— Isa...

— Eu tô bem, juro pra ti. — Falei confiante e abri um sorriso amarelo, Richarlison beijou minha testa e me analisou por alguns segundos.

— Me manda mensagem qualquer coisa, por favor! — Ele pediu parecendo mesmo preocupado, balancei a cabeça positivamente e peguei meu celular da mão dele. — Amo você.

— Também te amo, Rich. — Respondi e dei um selinho nele.

Sai do quarto do hotel e fui até o motorista, olhei bem pros lados e torci para não ter ninguém para me ver de pijaminha.

O motorista era o mesmo de ontem, nos cumprimentamos e ele me levou pro hotel onde eu estava hospedada.

25/11/22 06:22

Isabela: Amiga, tá aí?

Minha pessoa: Deitei agora, tá tudo bem?

𝙞𝙣𝙨𝙩𝙖𝙜𝙧𝙖𝙢 || 𝘳𝘪𝘤𝘩𝘢𝘳𝘭𝘪𝘴𝘰𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora