sessenta e cinco

2.4K 195 31
                                    

Terminei de me arrumar pra festa da Manu e pedi meu uber até a casa dela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Terminei de me arrumar pra festa da Manu e pedi meu uber até a casa dela. Já estava bem cheia a casa dela, me pergunto de onde a Manuela conhece tanta gente assim, Deus me livre. Essa garota deve ser famosa e eu não sei.

— Ainda bem que você chegou! — Manu falou animada me abraçando e me entregando uma bebida. 

— Oi pra você também, mal educada! — Respondi e tomei um gole da bebida que ela me deu, fiz uma cara boa, adoro bebida doce. 

— Não importa, tem um amigo meu da faculdade que tá doido pra te conhecer! — Ela falou alto perto do meu ouvido pela música, olhei com dúvida pra ela.

— Você está me oferecendo pras pessoas? — Perguntei tentando entender como esse amigo dela me conhece.

— Tô! — Ela respondeu rindo e me puxando até outro cômodo da casa, indo na direção da área da piscina.

A casa da Manu é compartilhada, mais quatro meninas moram com ela, geralmente a Manu não tem privacidade para nada, mas o lado bom é que as outras garotas amam festa e por isso aqui vive sendo ponto de farra.

— David, essa é a Isabela! — Manu falou e cutucou um cara que estava de costas para nós enquanto conversava com outras garotas. 

— Finalmente estou tendo a sorte de te conhecer. — O tal do David falou e beijou minha bochecha, sorri educada.

— É um prazer. 

— Ó, vou conversar com outras pessoas, qualquer coisa o meu quarto está reservado para vocês! — Manuela falou antes de sair de lá rindo, quis matar essa criatura com o olhar, ô vergonha. David riu sem graça e coçou a nuca.

— Manu me contou que você é médica... — Ele falou e eu concordei com a cabeça. — Maneiro, pô.

— Você é carioca, não é? — Perguntei pelo sotaque dele, David riu e concordou. 

— E você é paulista que eu já to sabendo. — Ele falou e eu sorri concordando também. 

— Como está sendo viver em terras inglesas? — Ele perguntou e começou a andar pro outro lado da piscina, fui andando do lado dele.

— Estou gostando muito, me adaptei muito bem. — Respondi tranquila, sentamos um do lado do outro na mesma espreguiçadeira. — Você pretende voltar ao Brasil quando terminar a faculdade? — Perguntei e ele riu sem graça. — O que foi?

— Agradeço por me confundir com um aluno, na verdade eu sou um dos professores da universidade. — Ele respondeu ainda com um sorriso no rosto e eu ri um pouco envergonhada.

— Me desculpa, quando a Manu me disse que era um amigo, eu jurava que... — Comecei a tentar me explicar e acabei rindo com a risada dele.

— Relaxa, eu fico é feliz por ainda ser confudido com um deles. — David falou e colocou a mão direita na minha coxa, desci o olhar até a mão dele e voltei a encará-lo com um sorriso no rosto.

Ele estava me olhando atentamente, eu amo quando os homens ficam com essas caras de idiotas quando estão com desejo, comecei a me aproximar dele para beijá-lo e assim que nossos lábios tocaram um no outro, senti um tesão absurdo subindo pelo meu corpo.

David é um cara lindo e conseguiu ficar ainda melhor por beijar tão bem. Tão bem que quando me dei conta, estavámos no banheiro do andar de cima. O quarto da Manuela estava muito longe e eu só queria transar logo com ele. 

Minha saia já estava toda enrolada na minha cintura, eu estava com os cotovelos apoiados no balcão da pia e com a bunda empinada pro David, estava olhando ele pelo espelho, a cara dele é impagável. Mordi o lábio inferior quando ele acariciou minha bunda e deferiu um tapa bem estalado. 

David colocou a camisinha e sem pensar duas vezes, me penetrou de uma só vez. Agradeci o som alto da música, o andar está cheio e com toda certeza teriam escutado meu gemido. David acelerou o movimentos e quando me viu baixando a cabeça, segurou meu cabelo em um rabo de cavalo e puxou um pouco para trás. Sorri pra ele pelo espelho, David usou a mão livre para passear pelo meu corpo e parar no meu clitóris.

Dei uma leve empurrada com a bunda nele, David entendeu o que eu queria e me virou de frente pra ele. Ri fraco quando ele pode olhar meu rosto sem ser pelo espelho, ele me colocou sentada na beirada da pia e voltou a me penetrar, mas dessa vez aproveitou para me beijar. Abracei o pescoço dele e colei nossas testas, desci o olhar para onde nossos corpos faziam o barulho que ecoavam pelo banheiro.

Senti a mão dele apertar minha cintura com um pouco mais de força e o pau dele pulsar dentro de mim, uma das mãos desceram até meu clitóris novamente e então começou a mexer os dedos em movimentos circulares, joguei a cabeça pra trás com a onda de prazer que percorria pelo meu corpo e ele aproveitou para beijar todo meu pescoço.

Os músculos das minhas coxas contraíram quando David começou a soltar gemidos mais roucos que o normal, nossos gemidos estavam altos e roucos por todo o banheiro. David segurou minha cintura com força contra o corpo quando gozamos, dei um beijo rápido nele, mas afastei quando tentaram abrir a porta umas três vezes, voltei a olhar pro David e rimos.

— Melhor vazarmos daqui. — Ele falou com um sorriso bobo no rosto, dei mais um selinho nele e nos separamos.

Nos limpamos e ajeitamos nossas roupas, olhei pra ele uma última vez antes de destrancar a porta, David sorriu e colocou as mãos na minha cintura para sairmos juntos. Comecei a ajeitar o cabelo enquanto abria a porta e o David começou a dar beijos no meu pescoço outra vez.

Assim que abri toda a porta, dei de cara com o Richarlison segurando um copo de bebida, ele me olhou confuso e seguiu o olhar até o David. Ah pronto, era o que eu precisava agora.

— Vamos? — David perguntou e dando um leve aperto na minha cintura. 

— Pode ir na frente, eu já vou. — Falei virando de frente pra ele, David olhou o Richarlison com dúvida e me deu um selinho antes de sair do banheiro. 

— Na próxima vez que nos encontrarmos assim, já podemos pedir música no fantástico. — Tentei brincar para quebrar o clima constragedor do pouco espaço entre nós, mas o Richarlison continuou sério e praticamente imóvel. — Chegou faz tempo? A Andréia veio?

— Eu não acho que quero conversar agora. — Richarlison falou por fim e saiu da minha frente o mais rápido que conseguiu.

Merda, merda, merda.

𝙞𝙣𝙨𝙩𝙖𝙜𝙧𝙖𝙢 || 𝘳𝘪𝘤𝘩𝘢𝘳𝘭𝘪𝘴𝘰𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora