Curiosidades sobre a obra

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1) É pela amizade ou... A história das paulistANAs é uma obra original, embora tenha as suas inspirações. Algumas delas são retratadas ao longo da narrativa, entre livros, poesias, pinturas, músicas e até acontecimentos reais. Contudo, uma das mais maiores fontes inspiradoras é um filme sul-coreano – Sunny –, em que as protagonistas são um grupo de amigas, porém em maior quantidade, se comparadas ao trio das "Anas" daqui do romance.

2) Muitos dos personagens são também inspirados em algo:

– Como dito na obra, Ana Beatriz vem da personagem quase homônima de A divina comédia. Assim como seu pai, Dante, remete ao autor da obra aqui mencionada;

– Ana Clara é uma releitura de Clara dos Anjos. Daí seu sobrenome "Batista", que remete a algo religioso, tal como "dos Anjos";

Ana Flávia não possui uma inspiração em si. Ao mesmo tempo, é a única das "Anas" com um terceiro nome – Akemi –, que também foi a marca da personagem;

Ana Rosa é o nome da estação de metrô homônima. É como se ela, no papel de mentora das protagonistas, conduzisse os seus caminhos;

Maria das Dores é uma composição mais poética da coisa, dado os sofrimentos e desconfortos que ela sentiu ao longo da vida;

– Edgar é uma referência a Edgar Allan Poe – um dos maiores escritores de ficção policial –, o que explica a sua profissão como detetive;

Raquel é uma homenagem à protagonista de A corrente da vida, o mesmo livro do qual Ana Rosa fala para as meninas;

Juliana vem da personagem de mesmo nome de O primo Basílio, além de terminar com o "-ana", o que lhe dá seu caráter um pouco antagônico às personagens principais;

– Alguns personagens realmente antagônicos possuem o nome (ou adaptação disso) de algum desafeto do autor que aqui vos fala.

3) Cada uma das personagens de nome Ana representa um lado de minha personalidade:

– Beatriz é como encaro muitas coisas e vida num geral. Também tem a ver com o meu processo de evolução como ser humano;

– Clara é "meu cérebro" e minha facilidade com coisas vistas como complicadas. Não é à toa que compartilhamos a mesma profissão que, no contexto da história, reflete o quão bem-sucedida, profissionalmente, ela é;

– Flávia é minha visão artística e, às vezes, inquietante das coisas;

– Rosa é meu gosto pela Literatura luso-brasileira.

4) A sinopse original da obra não contemplava um trio feminino de protagonistas (pasmem!). Seria ainda uma trama focada nas relações de amizade e que se passaria em São Paulo, porém centrada em um quarteto de personagens, sendo dois homens e duas mulheres. Alguns dos nomes dados a estes supostos personagens principais foram reaproveitados em É pela amizade ou... A história das paulistANAs. É o caso de Mateus, que acabou se tornando o amigo de Flávia, Raquel, o par romântico da mesma personagem, e Xavier, que virou o pai de Clara. A outra personagem, que não foi aproveitada, se chamaria Helena – coincidentemente, é o mesmo nome que outra protagonista minha de outro livro (The Bitsmaster). Os quatro possuem seis letras em cada um de seus nomes.

Bom. É isso que eu tinha para falar de curiosidades. Mais uma vez, obrigado a quem acompanhou o livro até aqui. Não se esqueçam que haverá algo a mais em cima das queridas "Anas". Beijos! o/ 

É pela amizade ou... A história das paulistANAsOnde histórias criam vida. Descubra agora