✧Velho inimigo✧
—— E então Castiel, o que você trás de novo ? — Pergunta Sam.
— Crowley, eu o encontrei!
— Fantástico! Onde?
O anjo permanece mudo perante a pergunta, encarando o rosto de Elly.
— Já entendi, não tô convidada pra festa não é? — Suspira.
— Eu não acho muito prudente que se envolva em assuntos a qual o Crowley esteja metido. Ele não é lá o tipo de "pessoa" que você queira conhecer.
— Castiel tem toda razão, isso aqui é papo de adulto. — Retruca Dean.
— Vem garota, vou te mostrar o meu jardim. — Bobby chama a menina para os fundos da casa na tentativa de a manter o mais longe possível daquela conversa. E embora Elly apreciasse flores e tudo que possuísse ligação com a natureza, o que despertou sua curiosidade foi outro cômodo.
— Senhor Singer, pra onde dão aquelas escadas? — Pergunta encarando um corredor escuro.
— A... é coisa de trabalho.
— Legal. — Ela sorri correndo em meio a escuridão, sendo seguida por Bobby no mesmo instante.
— Volta aqui menina — Ele grita. — Não pode entrar aí... Mais que merda
Bobby tenta a alcançar a tempo, mas é claro que a garota foi mais veloz. Seus olhos pairaram assim que viu do que se tratava.
— Aí meu Deus... vocês tem uma masmorra de tortura? — Gagueja olhando para todas as correntes e objetos estranhos.
— Eu disse que não era pra você vir pra cá. — Bobby Respira fundo assim que a alcança. — Isso é um quarto do pânico... Mantém os monstros de fora, agora sai daí.
A menina permaneceu imóvel, observando cada sigilo desenhado pelas paredes. Cada livro velho empilhado em uma estante estreita, potes d'água com terços de madeira e tudo que é tipo de esquisitisse que ela jamais imaginou ver.
— Tem muita coisa ruim lá fora não é? — Murmura. — Bem mais do que eu possa imaginar. — Seus olhos marinados fixaram o rosto de Bobby.
— Você é criança menina, não vai querer ficar sabendo disso, vai por mim. O que você sabe já é fardo suficiente. — Retruca.
— E se essas coisas aparecem aqui ? E se vocês um dia precisarem de ajuda e eu for a unica que possa fazer alguma coisa? — Gagueja. — Eu preciso saber senhor Singer, preciso que me contem como me defender, preciso saber o que há de maligno fora dessas paredes.
— Eu poderia fazer isso, poderia lhe contar tudo o que sei e mostrar cada horror que um dia já enfrentei. Mas não vou, porquê não é isso que seu pai quer.
— Enquanto ao o que eu quero ?
— Você acabou de completar 14 anos menina, não tem essa de "enquanto ao o que eu quero". Agora vem, vamos plantar algumas verduras.
Bobby estava prestes a segurar na mão da menina quando seu rosto ficou pálido mais uma vez, Elly levou as mãos sob a cabeça gritando alto com a dor aguda.
Singer sabia que se tratava de outra visão, então imediatamente tratou de a deitar sob um dos colchões do quarto, garantindo que não se machucasse com movimentos involuntários.
A temperatura corporal de Elly subiu como se estivesse dentro de um forno, sua respiração acelerada e ofegante deixaram claro o quão terrível era aquilo que ela acabará de ver.
— Menina, está me ouvindo ? — Grita Bobby.
— Eu...
— O que você viu ? Foi outro incêndio ?
— Não, foi estranho. — Ela Suspira. — Eu vi a sala de estar, Castiel estava falando alguma coisa para o tio Sam, e então um homem de terno apareceu atrás deles. Dean tentou ir pra cima dele mas ele foi arremessado contra a parede, e então eu pude ver a cor de seus olhos, eles eram vermelhos.
— Mais que merda.... — Assim que terminou de escutar o relato, Bobby correu as pressas de volta até a sala, se deparando com a exata cena que Elly havia descrito.
Os irmãos estava presos contra a parede, enquanto Castiel encarava o rosto de Crowley furioso.
Singer tentou alcançar a faca caída ao chão, mas levou mais que dois segundos até que ficasse preso assim como os rapazes.
— Solte-os Crowley. — Rosna Castiel. — Seus truques de demônio não funcionam comigo.
— Relaxa — Ele ergue os braços para o anjo em sinal de rendição. — Não vim aqui para brigar. — Bem pelo contrário, eu soube que os pombinhos queriam me ver.
Com o som da confusão, Elly se sentiu atraída de volta a sala, pairando seus olhos em cheio ao rosto de Crowley, que lhe lança um sorriso apertado.
— Ora, ora ora... A pequena winchester. — Ele sorri. — Por que não se junta a nós querida ?
Dean o fita furioso, fazendo ainda mais força para se soltar. — Se encostar um dedo nojento nela, eu juro que vou usar aquela faca pra te fazer em pedacinhos. — Rosna.
— Vai com calma aí esquilo. — Ele estala os dedos soltando o trio da parede. — Eu disse que vim conversar...
Elly corre até Dean se escondendo atrás de suas costas.
— Um amigo, de um amigo, de um amigo... Disseram que vocês palhaços planejam acabar com a raça do olho amarelo. — E eu, como um bom samaritano, vim aqui de livre e espontânea vontade os ajudar com isso.
— Ata pode deixar que vamos acreditar em você sim. — Resmunga Dean.
— Acreditem ou não eu o quero morto ! E se vocês idiotas pretendem chegar até ele é claro que vão precisar disso aqui. — Crowley puxa o colt do bolso de seu terno o balançando em frente ao rosto dos irmãos.
— Ótimo, então entrega. — Sam estende uma das mãos ainda com sua expressão seria.
— Com prazer. — Sorri estendendo o braço. — Mas....
— É claro que tem um mas. — Suspira Dean.
— Eu estou lhes entregando um dos objetos que tive trabalho para conseguir. A arma perfeita para destruir aquele que assassinou a sua preciosa mãezinha. É óbvio que isso vai ter um preço.
— E o que você quer ?
— Ela. — Crowley aponta o dedo para Elly que aperta firme um dos braços de Dean.
— Nem pensar, pode esquecer. — Rosna.
— Bom, nesse caso, boa sorte matando Azazel... — Ele estala os dedos desaparecendo da sala antes que Castiel pudesse chegar até ele.
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Minha Pequena Winchester
FanfictionE se Dean winchester descobrisse que tem uma filha ? Elly é apenas uma criança quando presencia sua mãe ser morta por uma figura de olhos amarelos. Assustada, a menina tem agora a terrível tarefa de encontrar o seu pai e torcer para que ele a proteg...