Capítulo 2

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Anahí estava alterada por conta da bebida,  mas estava se sentindo bem, sentindo-se livre. Tinha ficado muito tempo se dedicando aos estudos e a Aaron,  não sabia que era tão bom sair pra se divertir um pouco.

Desde que o pai de Anahí morreu, ela ficou muito deprimida e não ligava mais pra sua vida social. A mãe casou-se outra vez e mudou para outra Cidade logo quando Anahí completou 20anos, sabia que ela ficaria bem e tinha a segurança da herança que seu pai deixou.

Olhando para trás ela se arrependia,  porque não aproveitou a vida, só soube ser submissa e perdeu muito nesse tempo.

Mas agora ela queria mudar tudo aquilo. Não precisava se preocupar, tinha dinheiro suficiente para lhe dar um pouco de diversão.  Nunca gastou muito e sabia que todo aquele dinheiro não acabaria tão fácil:  Ia mudar seu guarda-roupas, comprar um carro novo e talvez até viajar com sua amiga Breco.

__ Hora de ser feliz! -Gritou pra amiga-

__ Assim que se fala gata! Você vai recuperar tudo que perdeu! -Falou alto por conta da musica- O Dani chegou! -empolgou-se e puxou Anahí até que chegou perto- Amor -Ana logo beijou a boca dele-

Anahí logo viu o homem que quase a atropelou. Ele era simplesmente maravilhoso.  Estava com uma bermuda Branca,  com uma blusa que mostrava o físico do braço e o mais importante,  estava com um sorriso lindo de dentes brancos. Lindo.

__Oi! Está menos distraída agora?

__ Sim..-sorriu- Alfonso ne? 

__ Não acredito que se conhecem? -Perguntou Ana-

__ Nos conhecemos hoje -  respondeu Anny-

__ Essa é a famosa? Realmente você não exagerou Poncho!

__ Eu falei! - Ele olhou o amigo-

__ Sobre o que?  -Perguntou Anny-

__ Mais tarde te conto! -Piscou Poncho-

__ Tá, tá...- cortou Ana- esse é o Dani Anny e Dani, essa é Anahí, minha anja! 

__ Prazer, Anahí! 

Depois de todos se apresentarem,  Alfonso pegou mais uma bebida.  Estava em ar livre, mas sentia um calor intenso cada vez que olhava na altura dos seios da Anahí.  Era tão doce,  mas aquela hora se parecia tão selvagem cada vez que olhava com desejo para ele.

Parecia que a sorte estava com ele já que pensou nunca mais ver aquela mulher rara. Ela ia ser sua de um jeito ou de outro.

__ Aqui está bem quente! -Se queixou Anahí- 

__ É o calor humano. -Respondeu a amiga- Alfonso,  por que não dá uma volta com Anahí? 

Bingo!

__ Deixa de ser cara de pau mulher! Não precisa Alfonso! -Deu um sorriso forçado-

__ A verdade é que estou com um pouco de falta de ar. Seria um prazer acompanhar essa bela dama.

__ Vão logo que Daniel e eu vamos dançar! -Empurrou Anny-

Por enquanto Alfonso iria acertar na trave, porque ainda não era a hora de fazer gol.

Já um pouco longe do barulho,  Anahí caminhava ao lado de Alfonso. Não olhava pra ele. Não tinha jeito com outros homens,  só teve um em sua vida, que era seu primeiro amor.  Por ele ter sido primeiro em tudo, ela acreditava que ele seria o melhor marido e pai, mas se equivocou. Ele não era um homem mau, sabia disso, mas não merecia uma mulher como ela. Mas foi bom acordar pra vida, contos de fadas só existiam em livros e televisão.

Perdonate AbsurdaOnde histórias criam vida. Descubra agora