Capítulo 32

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Vejo o olhar da Luiza me mutilando e já tava esperando o pior. Porém ela vem e me abraça, tá eu estranhei.

— Pensei que ficaria brava. — disse

— Por que eu ficaria brava vendo você me chamar de "minha mulher" na frente dela? Na verdade eu amei a sua resposta e achei bom a Duda ter tirado ela pois ao contrário eu faria pior, garota chata.

— Vamos dançar então, esquece aquela doida amor.

Mariana se afastou e ficou com seu grupo enquanto eu e Luiza dançávamos e bebíamos todas juntas.

— Quero ver todo mundo virando dose de tequila, vem Igor, vamos virar. — disse duda.

— Beijinho amor. — Luiza fez um biquinho e dei um selinho com gosto da tequila.

Por volta das 2:30 alguns tinham ido embora, outros dançando e bebendo, uns caídos bebados, Mariana era uma dessas, deitada no colchão dormindo, ainda bem, longe de mim.

— Amor vou no banheiro já volto. — Luiza falou com a voz embargada.

— Vou com você. — respondi com a voz igual.

Luiza entrou no banheiro e obviamente eu não queria usar, e sim queria dar um pegas nela sem ninguém por perto.

— Ahh então foi por isso que quis vir junto? — falou Luiza ao me ver beijando seu pescoço.

— Sim, senta aí. — fiz ela sentar na privada e sentei no colo dela beijando aquela boca maravilhosa.

Enquanto nos beijamos o gosto da cerveja vinha junto com a mistura da tequila que tínhamos virado, nossas línguas na sintonia perfeita mesmo com a gente já mega alteradas.

Luiza apertava minha bunda enquanto eu rebolava em cima do seu colo. Minhas mãos na nuca dela aproveitando cada minuto daquele beijo fervoroso.

— Quero usar o banheiro. Quem tá aí? — Duda novamente atrapalhando. — Lu amiga? Preciso usar anda.

— Isso não terminou aqui. — falei ao sair de cima dela.

— Com certeza não. — abrimos a porta.

— Ah tá explicado a demora, gente tem quarto ali tá?! Aposto que tavam se pegando aqui, credo que ideia maravilhosa! chamem o Igor lá mim.

— Vai te lascar Duda. Vamos beber mais, vem amor. — Luiza me puxou.

Eu e Luiza já estávamos muito bebadas, eu talvez estivesse mais que ela. A cabeça rodava porém o copo eu não largava, ela muito menos.

Tinha sobrado umas seis pessoas ali dançando e bebendo, eu e ela dançávamos agarradinhas um sertanejo que nem sei qual era.

— Você tá muito gostosa nesse shortinho. — apertei a bunda dela disfarçadamente.

— não quer me levar pro quarto e tirar ele não? — dei uma risada safada mordendo o lábio ao ouvir ela dizer isso.

— você não me provoca Luiza, eu já não tô boa. — falei com a voz alterada. — nós duas estamos bem bebadas, é um perigo e você sabe bem.

— Chega de beber. Já estamos loucas o suficiente, vem me fazer uma massagem! — Luiza me puxou pro nosso quarto.

Entramos e ela o tempo todo me provocando, tranquei a porta e vi ela tirando a blusa e se deitando de bruços.

— Me faz uma massagem bem gostoso amor. — eu estava mais tonta que tudo e ela também, peguei o primeiro creme que vi e joguei nas costas dela.

Valu - Desejos Onde histórias criam vida. Descubra agora