Cap 28: Tensão

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— Chevalier — David diz

Gael me encarou, extremamente irritado.

— Eu sei muito bem que vocês não tem nenhum tipo de relação, não pode ficar puto só porque Adria decidiu aceitar os meus sentimentos por ela — David diz se colocando em minha frente

— Exato, você está certo, não temos nada... — Gael diz e se aproxima — Mas isso não me impede.

Dito isso ele deu um chute poderoso no homem de cabelos platinados.

— David! — digo — Gael, não precisava de tudo isso!

Ele se virou para mim, segurou uma das minhas mãos e me puxou para dentro do templo. O gesto acaba me fazendo derrubar o buquê de rosas que David havia me dado, assim que as flores tocaram o chão, todas murcharam.

— Ei! Ei, se acalme — falo enquanto ele me puxava

Gael me levou até o quarto dele, praticamente me empurrou para dentro e fechou a porta.

— Você ficou maluco? — falei irritada

— Eu quem te pergunto isso.

— O que foi aquilo lá embaixo? Você sabe que ele está certo.

— E por isso decidiu deixar aquele cara te beijar? Você gosta dele?

Eu já estava começando a ficar frustrada com tudo aquilo, então só liberei de uma vez:

— E SE EU GOSTAR? — gritei — Nesse tempo que você simplesmente parou de conversar comigo eu me tornei próxima dele.

— Você não entende... Eu não tive escolha!

— E decidiu simplesmente não me contar nada? Apenas sumiu! Eu conclui que não precisava mais da minha companhia — digo — Então não venha querer dizer algo agora.

Tentei passar por ele e ir até a porta mas ele me impediu se colocando no meu caminho.

— Não vou deixar você ir sem resolvermos isso.

— Saía da minha frente, Éder.

— Então é Éder agora?

— SIM! — falei e usei minha magia para tentar tira-lo da minha frente entretanto foi inútil, pois a magia dele ainda era mais forte que a minha — Éder Encantia!

— Adria...

— Não questione, você sabe que eu tenho razão.

— Eu sei que você e eu não temos nada, porém ainda assim... — ele diz

— Ainda sim, o quê?

— Não vou permitir que outro cara te beije antes de mim, nem te toque antes de mim.

Dito isso ele se aproximou.

— I-isso não cabe a você decidir — falei me odiando por ter gaguejado. Recuei um passo e ele se aproximou mais um pouco.

Gael ergueu uma mão, fechei os olhos e senti meu cabelo ser desamarrado, lentamente senti ele segurar uma mecha do meu cabelo.

— Eu sei que não — falou, em seguida ele me abraçou, suas mãos deslizaram pelas minhas costas até minha cintura — Mas este tirano aqui, está pouco se fudendo para isso.

— Você nunca muda — falei revirando os olhos

— E você quer que eu mude, ruivinha?

Não respondi. Ele se inclinou sobre mim e beijou meu pescoço, senti um arrepio. Senti suas mãos deslizarem ainda mais para baixo.

ENCANTIA: A Ninfa e o Príncipe RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora