𝑰𝑵𝑭𝑬𝑹𝑵𝑶 | 𝑲𝑰𝑴𝑪𝑯𝑨𝒀 [𝑪𝑶𝑵𝑪𝑳𝑼𝑰𝑫𝑨] [ REVISANDO ]

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[ PORCHAY ]

Eu estava caminhando em direção ao café quando sinto meu celular vibrar dentro do meu bolso. Há algumas mensagens não lidas. Uma em especial de P'Macau.

P'Ma: Chay, eu não posso ir trabalhar hoje, por favor ajude P'Arm hoje novamente.

Me: P' aconteceu algo?

Eu pergunto, era extremamente raro P'Macau faltar.

P'Ma: Eu fui correr hoje pelas cinco, acabei torcendo o tornozelo.

Ele anexou na mensagem uma foto do seu tornozelo que estava um pouco inchado.

Me: Meu Deus P'! Tome o tempo que precisar, avisarei a P'Porsche sobre isso.

P'Ma: Obrigado, Chay. Boa sorte e trabalhe bem hoje. (⁠~⁠‾⁠▿⁠‾⁠)⁠~

Eu desligo a tela, ignorando completamente o grupo dos meus amigos e indo falar com P'Porsche que estava abrindo o café, P'Arm chegou bem na hora.

- P', P'Macau não vai poder vir hoje. – Começo falando. Ele se vira com um olhar questionador.

- Por que?

- Ele torceu o tornozelo, olha... – Pego meu celular e o mostro. Nesse mesmo instante P'Vegas chega com P'Pete em sua bigbike.

- Porsche, Macau não pode vir hoje. – P'Vegas diz antes de cumprimentar a todos.

- Chay acabou de me falar. – Vendo que toda a equipe já estava completa, ele chama todos pra dentro. – Ah Vegas, Kinn está lá em casa, que tal fazer companhia a ele?

- Que forma sutil de me mandar embora. – P'Vegas diz sarcasticamente. Como sempre. Mas ele apenas se vira e segue para trás do prédio.

- Bom, – P'Porsche volta a falar uma vez que estávamos os quatro dentro do café. – hoje não parece que vai ser movimentado por causa da preparação da chuva, mas vamos seguir o mesmo cronograma de sempre, Chay, coloque o cardápio da quinta na placa, Arm, não precisa colocar todas as mesas lá fora, só algumas para o caso do tempo abrir. Pete, por favor, vá colocando as coisas no mostruário. Eu vou organizar as mesas e os livros por aqui. – Após isso ele bate algumas palmas sinalizando que deveríamos agir.

De fato com o passar das horas o clima foi abrindo aos poucos, mas isso não queria dizer que não haveria chuva. Alguns clientes apareciam e passavam um bom tempo por aqui.

Hoje estava tão tranquilo que até o almoço foi. Todos nós pudemos comer no mesmo horário, apenas prestando atenção ao som do sino.

E por estar assim, as horas passaram rapidamente. Era novamente perto das quatro da tarde e eu estava atrás do balcão lendo um pequeno livro de poesia. Eu não sei o quão imerso no livro eu estava, mas eu não ouvi o sino tocar.

Eu apenas tomei um susto quando ouvi um leve pigarreio ao meu lado.

- Você está bem concentrado aí. – Meu corpo reage como se tivesse acostumado com aquela voz há anos.

E lá estava ele.

- P'Kim! – Eu coloquei o livro de lado, me levantando para olhá-lo.

Ah, novamente de preto. Mas hoje ele usava uma jaqueta de couro preta, parecia que era uma camisa folgada por baixo... Ele me lembra um estilo motoqueiro, complemente diferente de ontem, mas ainda com o mesmo ar de superioridade. Seus cabelos estavam um pouco despenteados e ele carregava um capacete em sua mão.