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[ KIM ]

Eu ganhei... Eu posso o ter ao meu lado agora.

Ao sair por aquela porta um sentimento de felicidade me preencheu.

Porchay... Até mesmo repetir seu nome em minha mente se transforma numa onda de eletricidade que corre por todo meu corpo.

Um sorriso preenche meu rosto ao ponto que minhas bochechas doem. Ao sair pelo mesmo caminho que entrei, dou de cara com Big me esperando perto do carro, ele tem um copo de plástico na mão com algum tipo de bebida dentro, perto dele está Macau. Eles parecem estar tendo uma boa conversa.

Como eles ainda não haviam me visto, me viro e ando até a entrada no café, olhando pelos vidros da porta Veneza, pude ver Arm que estava andando de um lado para o outro com uma bandeja nas mãos. Ele sorria e cumprimentava a todos com gentileza, ele também estava pegando e guardando alguns livros que foram deixados em cima de algumas mesas.

Eu abro a porta logo em seguida, ouvindo um barulho de sino, olhando pra cima, vejo um pequeno sino de prata na porta, Arm se vira e anda até mim.

- Senhor Kim, ainda está por aqui... Deseja algo? Posso preparar pra você. – Ele fala educadamente. Realmente, esses que saíram nunca vão deixar de me tratar com respeito, não importa o quanto eu peça.

- Eu só estou olhando, vocês vão me ver bastante por aqui por um tempo. – Digo olhando em volta. Se por fora é lindo, por dentro é de tirar o fôlego. – É uma bela decoração, lá fora e aqui dentro.

- Iremos ver? Há assuntos com mestre Kinn e mestre Porsche, senhor? Há algo que eu possa ajudar? – Apenas nego com a cabeça. – Ah, a decoração foi um embate entre o senhor Porsche e seu irmão mais novo, o Por—

- Porchay. – Eu o corto, ele me olha estranho.

- Isso mesmo senhor, não sabia que o conhecia. O Porsche nunca deixa a gente falar sobre a Família Principal na frente dele. É proibido.

- O conheci um tempo atrás... Bom, não sou eu quem deve falar com vocês sobre isso, Porsche quem o fará.

- Entendo. – Ele apenas confirma, apesar que dá pra ver em sua feição que ele está muito confuso.

- Bom, eu vou indo, tenho uns assuntos pendentes a resolver. – Dou um tapinha em seu ombro e me viro já saindo.

- Tenha uma viagem segura, senhor. – Eu não preciso me virar para saber que ele está se curvando.

- Obrigado.

[ ... ]

Ao chegar em casa, Big foi logo me perguntando se havia algo para ser feito além do compromisso que eu tinha marcado para as uma da tarde.

O que eu tinha nada mais era do que um almoço com um agente do alto escalão da polícia de Bangkok, nesse ramo temos que conhecer pessoas corruptas e trazê-las para nosso lado.

Corruptas, não desleais.

Esse tipo de pessoa é leal ao dinheiro e ao poder, dê essas coisas a elas e elas lhe seguirão até sua morte.

Estou marcado de encontrar com ele justamente para arrumar a proteção daqueles que deixaram a família. Antes mesmo de Porchay ser encontrado, eu já estava planejando proteger Vegas.

Ainda era onze da manhã, eu tinha mais ou menos uma hora e meia antes de sair.

- Avise a Erika que não é mais necessário procurar o menino que me ajudou.

- O que? Mas senhor, estamos perto! Peço perdão pela demora mas... – Ele tenta se explicar.

- Eu o encontrei.

𝑰𝑵𝑭𝑬𝑹𝑵𝑶 | 𝑲𝑰𝑴𝑪𝑯𝑨𝒀 [𝑪𝑶𝑵𝑪𝑳𝑼𝑰𝑫𝑨] [ REVISANDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora