》Alerta Gatilho: Esse capítulo terá descrições de uma pessoa torturada com alguns detalhes. Se for sensível, tome cuidado. Beijos 💕.
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> Devoção
substantivo feminino° 1 RELIGIÃO
Apego sincero e fervoroso a Deus ou aos santos, sob uma forma litúrgica ou por práticas regulares privadas; sentimento religioso, piedade.Eu sou devoto.
Não a algum Deus ou alguma Santidade, eu sou devoto aos meus mestres da Família Theerapanyakun.
Desde muito jovem, eu entrei nessa casa com o princípio de trazer honra e dinheiro para minha família.
Eu tinha onze anos.
Agora, com quase trinta, não tenho arrependimentos da escolha que fiz naquela época. Depois de passar pelo inferno nos primeiros anos, eu conheci o céu que era servir essa Casa.
Eles eram sinceros, diferentes das outras famílias, mesmo com seus próprios embates internos eles nunca machucaram aqueles que os seguiam de coração.
Trair essa família não é uma opção.
Eu fui privilegiado ao ser o braço direito do Mestre Kim, mas eu ainda sentia falta de manchar minhas mãos com sangue em prol de subir ainda mais o nome da Família dentro da hierarquia mafiosa.
E esse está sendo o momento mais feliz na minha vida depois de tempos.
Eu voltei pra minha casa no dia anterior e pude ver meu irmão mais novo e meus pais depois de muito tempo. Foi incrível, acrescentando a isso a notícia que Porchay agora pertence a meu Mestre me deixou ainda mais extasiado em felicidade.
Eu estava sorrindo e rindo como um louco, sei disso, mas eu não conseguia controlar.
- P-por favor... - Ouço um gemido fraco, quase inexistente. - Me poupe...
Quando cheguei ao porão Pol estava cuidando desse verme, mas ao que Mestre Khun o chamou ele não pôde terminar o serviço, assim este foi atribuído a mim.
- Lhe pouparia caso me desse alguma informação útil. De preferência algo que ainda não disse a meu amigo. - Este homem sem nome está deitado no chão, quase não havia dentes em sua boca e unhas em seus dedos.
Vendo seu estado de forma mais ampla, ele estava deplorável. Uma pessoa comum viria a desmaiar ou vomitar com tal cena.
Seus dedos estavam sangrando por causa das unhas arrancadas, ele cuspia sangue por causa dos dentes arrancados, sua perna esquerda estava acorrentada com uma corrente de espinhos internos então o sangue escorria por ela gradativamente, sua perna direita estava virada em um ângulo absurdo por estar quebrada. Além de tudo isso, lhe faltava um olho, olho esse que estava do outro lado da cela jogado no chão.
Ele deveria estar desmaiado pelo choque mas incrivelmente esse homem é durão.
Como uma lâmpada iluminando minha mente, eu tive uma ideia.
- Se me der o que eu quero, não só lhe prouparei como lhe darei uma vida digna. - Me agacho a seu lado, ele levanta a cabeça, seu único olho brilhava de ódio como nunca havia visto antes. - Se não quiser uma vida digna, pode me dizer o que quer.
- Como-
Ele geme de dor, ao ver isso, levanto e ando até o lado de fora da cela, pegando um punhado de chaves que estavam na parede, ando de volta pra ele, suas mãos estavam algemadas na frente de seu corpo, eu tirei uma de suas algemas e a prendi num cano que tinha na parede, ele gemeu ainda mais. Fui até sua perna e tirei a tornozeleira de espinhos internos, o sangramento foi quase instantâneo, se intensificou bastante, mas não era mortal. Vendo-se livre da única perna que sentia, ele tentou se sentar, aos poucos ele conseguiu. Sua perna direita não acompanhou o corpo e quase podia-se ver ossos saindo dela, mas ele persistiu e conseguiu se sentar.
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𝑰𝑵𝑭𝑬𝑹𝑵𝑶 | 𝑲𝑰𝑴𝑪𝑯𝑨𝒀 [𝑪𝑶𝑵𝑪𝑳𝑼𝑰𝑫𝑨] [ REVISANDO ]
FanfictionPorchay trabalha de meio período no Bookcoffee do seu irmão mais velho, todos os dias, no mesmo horário, um homem entra e pede a mesma coisa, pega o mesmo livro e senta no mesmo lugar. Até que um dia ele não veio, e Chay sentiu algo que nunca senti...