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[ AUTORA ]

Kim alisou a mão de Porchay que ele segurava. A outra foi de encontro com sua bochecha que se encontrava levemente vermelha, a pele clara estava marcada pela palma da mão do mais novo.

- Foi um belo tapa, mon petit ange. – Disse e puxou o menor para seus braços, Porchay tentou sair do abraço mas acabou desistindo e apenas não retribuindo o toque. Os próprios braços estavam descansando de cada lado do corpo.

Kim sorriu, não se importando pelo toque não retribuído e apenas levou Porchay para se sentar na sua cadeira, na cabeceira da mesa. Todos então foram se sentando e se organizando.

Do lado esquerdo, haviam três pessoas que Porchay não conhecia. Um homem de meia idade e um outro homem muito bem vestido em sua própria extravagância. Porchay pensou que aquele só poderia ser o primogênito da família, o tal festeiro nato. Suas roupas deixavam isso claro de alguma forma.

Desse mesmo lado esquerdo ficaram dispostos os homens na seguinte ordem; Kim, o homem de meia idade, o jovem extravagante, Pol, e o homem que estava de cadeira de rodas. Ao lado desse homem se sentou Macau.

Do lado direito ficou; Porsche, Kinn, Eric, Vegas, Pete e Arm. Big estava de pé, atrás de Kim, no lado esquerdo da mesa.

Na sala não havia mais ninguém, mas dava-se para ouvir barulhos do lado de fora, significava que alguém estava rondando por ali, mas nada que afetasse o que se passaria naquele recinto.

Porchay suspirou, seu rosto meio avermelhado pelo choro e cansado pelo trabalho mental que ele estava fazendo naquele momento.

Ele se acomodou melhor na cadeira e pôs-se a perguntar depois de uma breve pausa para acalmar os ânimos;

- Eu gostaria de perguntar primeiramente quem são os senhores. – Ele apontou para o senhor de meia idade, o homem ao seu lado e depois para o homem na cadeira de rodas.

- É um prazer conhecer você, Porchay, você lembra muito seu irmão de alguma forma. Bem, meu nome é Korn, sou o pai de Kim. É realmente um prazer conhecer você como namorado dele, saiba que é muito bem aceito nessa família, assim como seu irmão e Pete foram. – O homem parecia jovem de alguma forma, se o mais velho de seus filhos já passava dos trinta, ele possivelmente já estava perto dos sessenta. Muito bonito e elegante.

- Obrigado, senhor. É um prazer conhecê-lo também. – Porchay falou cordialmente enquanto fazia um wai na direção do homem. Korn apenas olhou sorrindo levemente na direção do menino.

- Bom, eu sou ThanKhun, mais velho e com a alma mais nova. Se você gostar de sair, garoto, vamos nos dar super bem. Mas se não gostar, tudo bem também, há sempre outras formas de fortalecer uma irmandade assim. – Porchay ao ouvir o homem pensou que ele lembrava muito seu Lil'Norte. A maneira de falar gesticulando algumas coisas era muito peculiar e fofa. Porchay se sentiu confortável ouvindo o homem. – Pode me chamar de P'Khun, vamos nos tornar próximos no futuro, tá bem?

- Certo, P'Khun. – Porchay respondeu timidamente, mas sorriu mais a vontade quando ThanKhun sorriu pra ele de uma forma muito paterna. – E o senhor, como se chama?

- Mimi.

- Desculpe? – Porchay ficou claramente em confusão ao ouvir o nome do homem.

- Não fique assim, meu nome é Mimi mesmo.

- Ah, compreendo. – Porchay falou enquanto ainda estava em confusão, ele não acreditou que alguém teve coragem de chamar seu próprio filho de "sem dono".

A sala ficou em silêncio enquanto todos viam que Porchay parecia pensar. Ele estava analisando por onde começar. Ele então pensou que seria melhor começar não por seu irmão, mas com Vegas.

𝑰𝑵𝑭𝑬𝑹𝑵𝑶 | 𝑲𝑰𝑴𝑪𝑯𝑨𝒀 [𝑪𝑶𝑵𝑪𝑳𝑼𝑰𝑫𝑨] [ REVISANDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora