Capítulo 5

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Nunca mais em minha vinda eu vou mentir que estou doente para alguém, principalmente para o príncipe

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Nunca mais em minha vinda eu vou mentir que estou doente para alguém, principalmente para o príncipe. Mas a culpa foi dele em querer discutir com o Dylan e Hector, só por eles terem me  ajudado.

Bom, agora estou aqui queimando em febre vendo o dia nascer pela janela do meu quarto enquanto penso, como eu vou trabalhar assim?

Ser demitida logo agora será péssimo, e mesmo que eu explique que faltei por está doente a madame Ofélia não vai querer escutar. Quero juntar dinheiro para ver o meu pai, ou mandar para que ele venha até mim.

Uma vez eu pedi para que Liria mandasse dinheiro para o mesmo já que o trabalho dela recebe muito bem, mas a mesma falou que o nosso pai é adulto e pode muito bem se virar, mas está no meio de um batalhão de homens que volta e meia se machucam e não ajudá-los não seria o meu pai. E isso acaba com todo o dinheiro dele, o que impede de voltar aqui para nos vermos.

Só percebo que estou chorando, quando me viro de lado me encolhendo contra a coberta. Hoje parece está mais frio que o normal, o que significa que nós próximos dias e a tendência é só piorar.

Saio da cama praticamente me arrastando quando o sol já está alto no céu, olho no relógio que tem em cima da lareira e vejo já ter passado do meio dia.

Vou atrás do meu uniforme mais novo, e assim que o encontro me visto mais rápido que o meu copor dolorido permite. Depois de algumas pausas enquanto trocava o meu pijama pela roupa preta do trabalho, sem comer nada durante a manhã, me ponho a caminhar em direção ao castelo mesmo sentindo meus pés queimarem por conta das bolhas que as minhas sapatilhas fizeram.

O olhar dos guardas, que olham nossas identificações para conseguirmos entrar no trabalho, são tão de surpresa que me pergunto o que já falaram sobre mim durante a manhã.

Sorrio mínimo para ambos assim que sou liberada, vou direta para a porta que dá na cozinha e assim que adentro na mesma dou de cara com madame Ofélia como se ela estivesse me esperando sentada em uma das cadeiras de madeira antiga.

— Achei que eu fosse ter que assinar seu contrato de demissão hoje, talvez assine se a senhorita não tiver uma boa desculpa por ter chegado tão tarde quando temos uma boa quantidade de convidados para servir. — Ofélia diz enquanto bate os dedos longos na mesa a sua frente.

— Eu fiquei doente mais uma vez, não consegui levantar da cama até pouco tempo atrás, me desculpe.

— Desculpas, e mais desculpas é o que você sempre tem para dar não, mas tudo bem, para que não me chamem de mostro dessa vez vou deixar passar. — Ela fala se ponde pé. — Agora vamos trabalhar, o último pavimento está esperando para ser limpado.

— Obrigada. — Agradeço, indo tirar o meu casaco que ainda vestia.

Minha sorte é que o castelo é totalmente climatizado, e como hoje está frio ele está quentinho.

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