Capítulo 13

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Depois de me recuperar do susto que o príncipe Zander me deu ao me puxar para longe das pessoas e tentar batê-lo falhando miseravelmente, eu me acalmo e espero o mesmo falar o que diabos ele quer

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Depois de me recuperar do susto que o príncipe Zander me deu ao me puxar para longe das pessoas e tentar batê-lo falhando miseravelmente, eu me acalmo e espero o mesmo falar o que diabos ele quer.

— Para onde você está indo? —  Ele questiona enquanto literalmente me prende contra a parede suja do beco.

Acho que o mesmo está querendo que fique igual a ele, que está vestido com trapos.

— Estou indo para casa. — Respondo tentando me solta, o que não é tão difícil já que ele não me segurava com força.

— Onde estão os guardas?

— Você é o príncipe deveria saber, não acha?

— Sim, eu sou o príncipe e você me trata assim como se eu não fosse ninguém, acho que a senhorita não tem medo das consequências, não é?

— E vossa alteza vai fazer o que? Me jogar em uma masmorra? Oh, não! Vai me executar em praça pública? Pode fazer, aliás você é o príncipe. — Vejo ele engolir em seco como se minha reação não fosse o que ele esperava, talvez ele esperasse ver a garota da noite do baile que se assustou com um tom mais alto de sua voz. — Eu já estou sem paciência para sua perseguição comigo, foi por que me enfiaram na porcaria daquele forro e o mesmo se quebrou?

— Só vamos embora. — Ele diz tão baixo que quase não escuto.

Zander me puxa até o ponto onde o coletivo para, subimos no mesmo assim que ele chega. As pessoas nos olham como se tivéssemos mais de uma cabeça, é claro que o príncipe voltou a se cobrir por completo e eu sou a garota entrando ao lado de um cara que mais se parece um mendigo, apesar de que é ele que paga a nossa entrada, eu guardo o dinheiro dos meninos para devolver depois.

Vamos em silêncio sentados um ao lado do outro, descemos onde eu peguei o coletivo, que é bem perto do castelo.

Começo a tomar o caminho que dá para minha casa, que é exatamente um trilha que passa pelo pomar para chegar na floresta e por fim na clareira, certo, não é tão perto, mas é o que temos para hoje.

— Passarinho, você pode ir mais devagar? Essa capa é pesada. — Paro de andar me virando para ver ele me seguindo mais uma vez no dia.

— Se me chamar de passarinho mais uma vez arranco o que você tem no meio das pernas, e eu sei onde fica a minha casa então pode ir embora. — Zander rir soprado, caminho agora ao meu lado.

Reviro os olhos tentando andar mais rápido para deixá-lo para atrás e assim ele me deixar em paz, mas não adianta muito, o mesmo me acompanha até em casa.

— Bom chegamos, então até outro dia vossa alteza. — Digo antes de abrir a porta da minha casa.

Me viro de costas para ele, mas o olho por cima do ombro e o vejo ainda parado no mesmo lugar, aparentemente relutando em ir embora, talvez se eu entrar em casa ele vá embora, foi o que pensei.

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