Capítulo 32

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Já se passou um mês desde que eu vi o Zander

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Já se passou um mês desde que eu vi o Zander. As minhas esperanças ainda não morreram de sair desse lugar que posso falar com toda certeza ser o próprio inferno na terra, lugar muito falado pelos humanos que seguiam uma religião antes de Evren chegar até aqui.

Eu já passei dias sem comer, já chorei como uma louca, surtei centenas de vezes e tentei matar o Eric mais milhares, mas de nada adiantou.

Eu também tentei fugir, mas ter o comandante, ou quase rei, dos rebeldes da terra em minha cola não me ajudou muito.

Eric literalmente me prende em determinadas horas do dia em um quarto, que eu poderia comparar a uma torre. Eu só não entendi o porquê que ele faz isso, como se tivesse tentado esconder algo de mim ou me esconder de alguém.

As vezes penso que ele não é tão poderoso quanto diz, e isso me dá ainda mais medo pois significa que pode ter alguém muito pior por trás disso tudo.

Certo, nem tudo é e está sendo tão ruim. Digamos que os tempos trancafiada me deram a oportunidade de refletir sobre muitas coisas, principalmente relacionadas ao que tenho ou tive com Zander.

Mesmo ele ainda não ter me tirado desse lugar, e ao menos ouvir burburinhos com seu nome ou como estão as coisas fora das paredes grossas desse lugar, eu até agora me encontro completamente apaixonada por ele.

Fico me perguntando as vezes como será minha vida quando eu sair daqui. O atual rei de Evren ainda vai me querer ao seu lado? Ou melhor ele me quer a seu lado?

A vista do quarto onde me predem algumas horas por dia e que as vezes durmo, pois sim já fui jogada nas masmorras algumas vezes e todas elas eu desmaiei de dor. Voltando a falar da paisagem que tenho depois das grades da janela, a mesma é tão bonita e gelada que pergunto em que parte do mundo estamos, provavelmente bem ao norte de alguma região, pelas poucas vegetações que vejo é o que acredito.

Será que estamos na antiga América do Norte? Na extinta Alasca? Não sei, mas as vezes o frio é insuportável tirando o meu sono e esperança de conseguir fugir sozinha.

Alguém me desperta dos meus pensamentos com batidas na porta, e só um guarda bate quando vem me deixar sair.

Ao abrir dou de cara com Enzo, um jovem rapaz ruivo de olhos castanhos, humano, ele é mais novo que eu tinha apenas oito anos quando a terra deixou de ser chamada assim.

Ele não lembra realmente o quanto nós, humanos, sofremos. É por isso que acredito que ele não tem noção do quanto está lutando do lado errado.

— Não me olhe com pena, senhorita Europa. — Ele diz com sua voz razoavelmente grave.

— Não consigo evitar, me dói saber que você ao menos sabe pelo que está lutando. — Digo, saindo por fim do quarto com ele vindo logo ao meu lado.

— É claro que eu sei! — Ele bate o pé irritado como uma criança faria, Enzo é fofo e o único gentil nesse lugar.

— Se soubesse nós não estaríamos tendo essa conversa. — Constato o que deveria ser óbvio.

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