Após a devastação da Terra e a invasão pelo reino de Evren, Europa, uma jovem humana de saúde frágil, é encontrada à beira da morte e adotada por um soldado Evreriano.
Crescendo como uma dama de companhia no castelo de Evren, Europa enfrenta precon...
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Sou despertada do meu sono, que acredito não ter começado a muito, por tremores tão fortes que tudo a minha volta parece está caindo.
O primeiro pensamento que tenho é de não me desesperar, mas já está tarde demais eu já estou desesperada. Mesmo já cega pelas lágrimas vejo que ainda está chovendo lá fora. Tremendo me forço a descer os degraus que dão ao mesanino onde fica minha cama, pois temo que o mesmo desabe a qualquer momento comigo ainda em cima.
Meu pés descalços tocam o chão gelado do térreo me dando um certo alívio. Sem ter para onde ir e o que fazer fico andando de uma lado para o outro, respirando fundo a cada passo dado, sentindo que vou colapsar a qualquer momento.
Os tremores estão tão fortes que cambaleio tentando me manter em pé, até que quando acho que não aguentarei mais tudo para de abrupto. Me sento na poltrona mais próxima, sentindo o ar voltar para os meus pulmões.
A chuva sem dar trégua no lado de fora me faz pensar mais uma vez nele. Ele deve achar que eu tenha sofrido um ataque cardíaco depois desses tremores estando sozinha.
Saio dos meus pensamentos com batidas fortes em minha porta, penso ser ele, mas seria loucura do mesmo vir a essa hora de baixo de tanta chuva.
— Europa, abra! — A voz de Dylan me faz correr imediatamente e abrir a porta.
Ele não está sozinho, Hector está ao seu lado, ambos completamente ensopados. Saio da frente para que eles entrem e é o que os mesmo fazem, mas não me permitindo fechar totalmente a porta.
— Temos que ir. — Hector é quem diz.
— O que aconteceu? — Pergunto preocupada.
— As barreiras caíram. — Meu cérebro não possessa tão rápido a informação dada por Dylan. — Temos que ir agora antes que o príncipe faça alguma besteira.
— Ele está bem? — Meu coração acelera em pura preocupação.
— Sim, mas quase veio atrás de você em meio o caos que o castelo está, então vamos agora.
— Mas minha casa não é tão próxima do castelo e a chuva lá fora torna tudo mais difícil. — Digo sentindo que vou surtar.
— Hoje você descobrirá porque eu quase fui mensageiro. — Hector diz pegando uma das cobertas que cobre as poltrona pondo sobre a minha cabeça.
Não falamos mais nada, ambos seguram a minha mão e me levam para fora da minha casa o que faz com que a chuva comece a me molhar, Dylan fecha a porta atrás de nós enquanto o namorado se concentra para nos tirar daqui. Hector pode se teletranportar, o que só pode acontecer fora de ambientes fechados, mas se ele foi quase mensageiro significa que seu poder é limitado o desclassificando para o trabalho.
Se teletranportar é algo inaplicável, você sente apenas um empurrãozinho e em um piscar de olhos está em outro lugar. Chegamos em frente as grandes portas duplas da entrada principal do castelo, mesmo estando parcialmente coberta me encontro totalmente encharcada.
