Após a devastação da Terra e a invasão pelo reino de Evren, Europa, uma jovem humana de saúde frágil, é encontrada à beira da morte e adotada por um soldado Evreriano.
Crescendo como uma dama de companhia no castelo de Evren, Europa enfrenta precon...
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Meu copor inteiro treme enquanto sinto os braços de Zander em minha volta, o nosso silêncio no elevador depois de tudo que aconteceu não demora muito para ser quebrado por ele.
— Você está bem? — Ele pergunta buscando os meus olhos que antes fitava a sua camisa enquanto as minhas mãos estão quase rasgando a mesma.
— Eu quero ir para casa. — É o que falo ignorando a pergunta.
— Enquanto ele estiver no castelo, você não sai da minha vista. — Zander diz sério demais, o que me irrita de certa forma.
— Você não manda em mim, estou sufocada nesse lugar, eu quero e vou para a minha casa. — Bato o pé me afastando dele.
Eu devo está completamente maluca, pois um segundo longe do corpo que ele dele me faz sentir falta.
— Passarinho... — Ele tenta falar algo mas eu interrompo.
— Já falei para não me chamar assim! — Praticamente grito me arrependendo instantaneamente quando vejo o rosto dele surpreso, mas ao mesmo tempo magoado. — Desculpa, eu deveria está te agradecendo por ter me salvado daquele maluco e estou aqui sendo rude com você. — Me sinto envergonhada que ao menos consigo fitar o rosto dele.
E mais uma vez sinto uma das mãos do príncipe em meu rosto, o que esquenta não só o meu rosto mas o meu interior inteiro.
— Não se preocupe com isso, sei que ainda está assustada. Eu por exemplo ainda estou me segurando para assim que sair desse elevador não ir atrás dele e acabar o que você me pediu para parar. — Raiva, não direcionada a mim, transborda da voz se Zander.
Se tem uma coisa que percebi nesse pouco tempo de convencia com o príncipe é que ele tem os olhos muito expressivos, o que eu nunca percebi k vendo pelo castelo nos últimos dez anos.
— Não seja louco, não tem o porquê que você sujar as mãos dessas forma. — Ralho com ele depois de voltar a mim depois do pensamento que tive.
— Não tem o por quê? — Zander questiona como se eu tivesse falado algo de errado.
Talvez eu tenha mesmo, ou não, dizem que a violência não é o melhor caminho para resolver as coisas e eu me apego a isso a tanto tempo, não pela frase em si mas pelo que a minha mãe me disse uma vez.
"O nosso mundo está acabando por conta da falta de respeito e pela violência desacerbada." E eu sempre tive a certeza que ela estava completamente certa.
— O que quero dizer é que estou bem, você me salvou. — O abraço, choco o meu corpo contra dele sentido ele entrelaçar o meu. — Obrigada, príncipe Zander.
— Me chame só de Zander, como você fez antes. — Ele sussurra.
Eu não tenho tempo de dizer nada, pois finalmente o elevador de abre no último pavimento. Onde fica os quartos não só do príncipe, mas do rei e da rainha também.
