Capítulo 6

62 14 35
                                    

Zander chegou em seu quarto com uma prancheta em mãos, a qual não estranho até ver ele correndo os olhos dela para mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Zander chegou em seu quarto com uma prancheta em mãos, a qual não estranho até ver ele correndo os olhos dela para mim. O sorrisinho que ele dá me diz mais coisas do que eu gostaria de entender, me fazendo ficar de pé com praticamente nada no chão limpo.

— Europa Amon, vinte e três anos, nascida em um dos países na antiga América do Sul, humana, veio morar nessa região quando tinha treze anos depois de ser resgatada pelo agora comandante Edgar Amon. — Zander começa a ler o que tem escrito no papel colado na prancheta, a minha fixa. — Você sabia que onde estamos agora é onde fica um dos  territórios da antiga Europa?

— Meu pai me deu esse nome por conta disso. — Respondo sem enteder onde ele quer chegar fazendo esse showzinho.

O príncipe quer me assustar ou algo do tipo?

— Esse não foi sempre o meu nome. — Digo voltando a limpar, tentando dar a impressão de não me importar muito.

Não que eu realmente me importe, como já falei Heloísa Borges morreu naquele dia, mas também não quero passar a imagem de alguém fragilizado.

— E qual era seu nome? — O príncipe pergunta e para minha surpresa ele se ajoelha ao meu lado.

Ele é tão curioso a esse ponto?

— Não lembro. — Minto, terminando por fim de limpar.

Me ponho mais uma vez de pé, me sentindo momentaneamente tonta, minha mão encontra o carrinho que está mais próximo onde me seguro para não cair.

— Está tudo bem? — Zander pergunta, sinto seu toque em meu ombro o que me faz abrir os olhos os quais eu tinha fechado para melhorar da tontura.

— Estou sim, acho que me levantei rápido demais. — Justifico me desvencilhando do seu toque que parece queimar a minha pele mesmo que esteja por cima da minha roupa.

— Você ainda está doente? — Sem pestanejar sua mão grande vai de encontro a minha testa testando a minha temperatura rapidamente. — Você está com febre?

— Eu estou bem, não precisa se preocupar, tenho que ir terminar o meu trabalho. — Digo mais uma vez me afastando do toque evasivo dele.

Céus! Ele não tem noção de espaço?

— Quer algo para comer, eu não toquei na torta, é de limão, você quer? — Ele acabou de me oferecer o doce que eu estou desejando provar novamente a anos?

— Eu não gosto. — Minto querendo me bater automaticamente.

Eu não posso aceita algo assim vindo príncipe, principalmente por pena. Posso aguentar mais um tempo sem comer novamente uma fatia de uma torta de limão.

Faço uma referencia tosca e saio empurrando o carrinho de limpeza, como se a minha vida dependesse disso.

Vou limpar um escritório no final do corredor, antes que o príncipe resolva ter mais um ataque de consciência e vir atrás de mim para me oferecer sei lá mais o que.

O Dispertar Da Nova Evren Onde histórias criam vida. Descubra agora