Capítulo 26

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Hector me olha como se o meu pedido de ir ver Liria fosse uma péssima ideia, e talvez seja, mas ele não tenta me convencer do contrário

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Hector me olha como se o meu pedido de ir ver Liria fosse uma péssima ideia, e talvez seja, mas ele não tenta me convencer do contrário. O meu amigo se põe de pé, estica a mão para me ajudar a levantar e mais uma vez ele gasta os próprios poderes comigo me levando para o castelo.

— Qualquer coisa procure por min e Dylan, ok? — Assinto. — Eu vou procurá-lo agora, estaremos o resto da noite no castelo. — Eu o abraço forte o agradecendo mais uma vez.

Hector me deixa na entrada principal, que é por onde eu entro, depois de ser liberado por outros guardas. O castelo por dentro está um caos, pessoas para todo lado, correndo com alguns castiçais e flores para decorar possivelmente o velório do rei.

Não sei para onde ir, não imagino onde Liria deve estar, mas mesmo assim me ponho a caminhar em meio às pessoas. Encontro Melina que não percebe a minha presença em meios aos outros, ela fala algo rapidamente com uma dama de companhia e logo depois começa a subir as escadas. Resolvo seguir a loira torcendo para que ela me leve até onde Liria está, ela para de subir os degraus depois que chegamos no patamar que dá para os quartos de hóspedes.

Melina bate em uma das portas, a qual imagino ser o quarto de Liria, depois que ela adentrou no cômodo eu vou em frente ao mesmo.  Respiro fundo, não sabendo exatamente o que falar a Liria, mas mesmo assim quero saber como ela está, então vou até lá.

Assim que bato na porta ouço passos vindo de dentro do mesmo. Quem abre a porta é Melina que parece está tão bem quanto alguém poderia não está em meio a esse caos.

— A Liria está aí dentro? — Pergunto já recebendo um olhar de repulsa da dama de companhia em minha frente.

— Escute o meu conselho senhorita patética Europa, se eu fosse você eu pegaria o primeiro caminho para casa e não pisaria mais o pés aqui.  — Ela solta tanto veneno que dou uma passo para trás.

— Eu só quero saber como ela está. — Digo tentando não soar grossa.

— Como alguém estaria depois de perder o próprio pai? Importunado os outros como você? — Melina só não está quase gritando em meio ao corredor porque sei que a minha irmã iria ralhar com ela.

— Deixe que ela entre Mel. — Escuto a voz de Liria mesmo que eu não a veja.

— Só não vá se arrepender depois. — Melina sussurra para mim enquanto dá passagem pare que eu entre.

Liria não está muito diferente do que eu pensei, seu cabelos loiros e curtos estão meios desgrenhados indicado que as mãos da mesma passou bastante por ele, seus olhos estão  vermelhos junto a ponta do nariz e bochechas. Mas não existe olhar de dor que achei que teria, sim de irá, raiva, acredito que direcionados apenas a minha pessoa.

— Já viu como estou, então pode ir embora. — Ela diz me olhando de cima a baixo.

— Quando... quando será o velório dele? — Pergunto.

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