Capítulo 8

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Ir trabalhar todas as manhãs deveria ser proibido, eu estou exausta e hoje vou começa uma nova função que é não limpar, mas sim ser a dama de companhia do governador Eric

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Ir trabalhar todas as manhãs deveria ser proibido, eu estou exausta e hoje vou começa uma nova função que é não limpar, mas sim ser a dama de companhia do governador Eric.

Liria deve chegar hoje, e quero que ela não lembre da minha existência pois vou fazer igual a última vez que ela pediu quando chegou de viagem que fez que é não ir atrás dela perguntar sobre o nosso pai.

Depois de passar pelos guardas de identificação, vou direto para a cozinha como sempre faço e vejo depois de um tempo Milagros, a cozinheira chefe que estava de férias mas deve ter voltado por conta do baile de solstício de inverno.

A mulher rechonchudo, com pele estremamente clara, cabelos loiros acobreadas escondidos na touca de cozinheira, não sorrir para mim quando me ver. Ela como a maioria das pessoas desses castelos não gostam de mim.

— Olha só quem voltou, a nossa fofíssima Milagros. — Digo pegando uma maçã de uma sexta em cima de uma da mesa.

— Não me encha garota, ouvi dizer que esta servindo como dama de companhia de um dos governadores, ele deve ter acordado como todo mundo desse castelo, vá lá bajular ele. — Ela ralha comigo, e como sempre eu acho uma graça.

A forma que a cozinheira fala em um tom fino demais para o corpo grande dela, o que faz parecer um ursinho de pelúcia falante.

— Eu já estava indo, conversamos depois sobre as suas tão merecidas férias. — Digo já sabendo o olhar de repreensão que receberia logo depois.

— Não amole, maldita. — Ela grita enquato saio da cozinha.

Ao contrário de Madame Ofélia, eu não sinto medo da cozinheira ela nunca fez algo tão ruim para mim a não ser não gostar de mim.

Me encaminho para as escadas, para enfim subir até o pavimento que fica a maioria dos quartos de hóspedes. Mas antes que chegue na mesma dou de cara com a minha irmã, vestida em vestido preto, com saia lápis e uma fenda de lado, um decote em U, em suas mãos uma bolsa de couro, e um sobretudo que deve ter sido tirado no momento que ele entrar no castelo. O cabelo curto loiro está completamente no lugar como se nunca tivesse visto um vento sequer, não existe um único friz nos mesmo o que me causa uma certa inveja.

— Vai ficar parada me observando igual uma tonta ou vai sair da minha frente, estou morta da viagem preciso de um banho antes de ir me reportar ao rei.

— Você viu ele? — Não preciso dizer o nome para ela saber de quem eu falo.

— Eu acho que eu deixei claro da última vez que nos falamos que não era para você me perturbar com suas perguntas idiotas. — Lira se aproxima de mim o que faz soar o seu salto agulha no piso polido do castelo.  — O meu pai não se importa nem um pouco com você, se ele quisesse tiver viria aqui, acho que a sua memória é péssima, mas a última vez que ele veio até o castelo foi para para reunião de estratégias e não para te ver, então vá trabalhar para não morrer de fome já que não tem o meu pai para sustentar como ele fez nos últimos anos, aberraçãozinha.  — Sempre que ela me diz essas coisas um ferida se abre mais em meu peito.

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