Acordo sentindo que a minha cabeça vai explodir, um barulho de duas pessoas discutido me faz querer abrir os olhos imediatamente para ver o que está acontecendo, mas não parece ser algo fácil.
O que diabos aquele homem tinha em seu sopro? É quando essa pergunta me vem na mente que meus olhos se arregalam enquanto meu corpo dá um solavanco para frente, ou melhor para cima, pois me encontro com os pés e as mãos presas a correntes.
— Olha só quem acordou? — Minha cabeça gira na direção da voz que eu adoraria passar milênios sem escutá-la.
Estamos em uma sala que parece ser subterrânea, não tem janelas, apenas algumas luzes focais, com paredes com a tinta descascadas.
— Eric? — O governador sorriu para mim como se estivéssemos em uma situação completamente normal, minha atenção só saí do seu rosto para prestar atenção em quem geme de dor um pouco atrás dele.
Zander está preso pelos pulsos por correntes parecidas com as que me predem na superfície que parece mais
um mesa de pedra do que uma cama, enquanto seus joelhos estão apoiados no chão.O que diabos está acontecendo?
— Eu e o ex-rei Zander estávamos decidindo nosso futuro, o meu e o seu é claro. — Eric me faz fitá-lo novamente, mesmo que a única coisa que queira é matá-lo mesmo sem entender o que está acontecendo.
— O que está acontecendo? — Finalmente externo o que a minha cabeça não para de repetir.
— Bem vinda ao meu lar, minha querida Europa. Você está na cede dos rebeldes da terra, o futuro do mundo que você nasceu. — Ele diz com um tom de orgulho idiota.
Rebeldes da terra são simplesmente um grupo que tenta trazer de volta os princípios da antiga terra, princípios esses que as destruíram antes dos evrerianos chegar e a revitalizar. Ao que sabia-se achavam ser apenas comandados por humanos, pelo menos até agora vendo Eric em minha frente com seu sorriso de sádico maluco.
Um suspiro audível sai de mim enquanto volto a fitar Zander que parece está sofrendo muito com algo, uma dor? Por quê? Ele está machucado?
— E qual o propósito disso tudo? — Pergunto finalmente me forçando a tirar os olhos de Zander mais uma vez.
Minha cabeça ainda parece está prestes a explodir em dor, mas tudo em minha volta a põe em segundo plano.
— Voltar a antiga era, torná-lo novamente um mundo justo, seguro para os nativos. — Ele me responde algo que não tem o menor sentindo.
— Não sei se você sabe, governador Eric, mas o mundo que está falando nunca existiu. A terra não era justa, segura para pessoas como eu, humanos. Se estão lutando por algo que foi morto antes de chegarem, a única coisa que tenho a dizer é que sinto pena.
— Você era criança, Europa, não lembra e não sabe o que está dizendo... — O interrompo em um excesso de ódio.
— Não! Você que não sabe o que está dizendo, você não estava aqui. Eu poderia sim ser uma criança, mas eu lembro dos meus pais morrendo, eu lembro da minha irmã morrendo, porque eu estava aqui. Eu sempre estive aqui. — Lágrimas molham o meu rosto enquanto grito para Eric, minha cabeça doe tanto, meus pulmões queimam como se estivessem em pura brasa, eu não consigo enxergar nada por conta do choro compulsivo. — Eu digo pra mim todos os dias que Heloísa Borges morreu, mas ela ainda está aqui dentro me lembrando que se não fosse por Evren, ela estaria totalmente morta, uma menina sem lembranças. Então sim, Eric eu era uma criança, mas eu lembro e eu sei do que estou falando, porque eu estava lá.
Mesmo com a respiração irregular e com o coração batendo tão alto, não deixo de escultar Zander mais ao fundo.
— Uma pena você achar que o propósito do seu povo é algo que não valha a pena, Europa. — Eric fala, mas o mesmo não chama mais a minha atenção, meus olhos estão no agora no rei que parece se esforçar para não cair de cara no chão. — Eu quero te tornar a minha primeira dama, quando conquistamos tudo de volta. — A voz de Eric fica tão próxima de repente que me sobre salto ao vê-lo perto das minhas pernas presas pelas correntes.
Pelo menos não me encontro despida ou seminua, mesmo que meu vestido esteja quase ao frangalhos cobre o suficiente do meu corpo, apesar que o olhar dele em cima de mim parece ser bem pior que tais coisas.
Ele põe um dedo na ponta do meu pé o que me faz encolher automaticamente, um riso sai do mesmo com o meu gesto.
— Eu não vou machucá-la, meu doce. Pelo contrário, o que quero fazer com você só te dará prazer. — Eric é tão nojento que a repulsa que sinto é tão grande que se eu não tivesse presa arrancaria o sorriso vitorioso que ele não para de estampar no rosto.
O barulho das correntes de Zander me faz olhá-lo rapidamente, ele não parece muito são, mas o seu olhar de ódio na direção em que Eric está diz mais do que suas palavras seguintes.
— Po... ponha mais um dedo nela e te mato! — Ele praticamente rosna as palavras emboladas.
— Ah! principezinho, ou melhor reizinho, eu não vou só enconstar um dedo nela vou encostar tudo até...
— Cala a boca! — Berro o que Eric não parece gostar.
O governador, ou ex-governador, vem até mais perto do meu rosto, sua mão grande segura o meu rosto fortemente.
— Nunca mais grite comigo, entendeu? — Sua face está tão próxima da minha que a única coisa que vem a minha mente é de machucá-lo.
Eu mordo sem pensar duas vezes o lado do rosto de Eric que se afasta bruscamente de mim.
— Você está maluca? — Eu não respondo a sua pergunta esperando que ele revide. — Levem eles para uma cela! — Ele dar ordens para ninguém, pois estamos sozinhos na sala, pelo menos foi o que eu pensei.
Homens vestidos totalmente de preto aparecem de dentro de uma parede falsa, eles soltam a mim e ao Zander e nós arrasta para longe do governador.
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Assim que somos postos na cela depois de tirarem as correntes dos nossos pulsos e dos meus tornozelos, Zander cai no chão literalmente se debatendo como se algo nesse lugar tivesse o torturando. O berro que sai da garganta do agora então rei, me assusta e a única reação que tenho é de me ajoelhar ao seu lado.
Eu não sei o que fazer, como parar e se é capaz de parar. Meu pai me contou sobre sela com pedras opressoras, elas comprimem tanto os poderes de alguém que pode matar dependendo do tempo que a pessoa fica exposta ao mesmo. E é como essa lembrança que me desespero ainda mais, o chão é áspero e se Zander continuar nele vai se machucar ainda mais então resolvo mesmo sem força tirá-lo do chão.
Um toque meu o rei para de se mecher, a princípio penso que ele desmaiou, mas ao ver seus olhos arregalados e sua respiração descompassadas enquanto fita o nada de certa forma me alivia.
— Zander? — O chamo sentindo as lágrimas queimarem meus olhos.
Ele virá seu rosto para mim, o mesmo parece confuso me fitando como se eu tivesse várias cabeças sobre os ombros. Toco a pele quente da sua face sentindo o mesmo relaxar um pouco com a sensação.
— Você consegue levantar? — Questiono, mas ele não parece me escultar.
— Para de me tocar. — Pisco algumas vezes sem entender imediatamente o que ele disse até ser repetido novamente. — Se afasta. — Seu pedido me machuca um pouco, mas eu o atendo.
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O Dispertar Da Nova Evren
FantasyApós a devastação da Terra e a invasão pelo reino de Evren, Europa, uma jovem humana de saúde frágil, é encontrada à beira da morte e adotada por um soldado Evreriano. Crescendo como uma dama de companhia no castelo de Evren, Europa enfrenta precon...