Após a devastação da Terra e a invasão pelo reino de Evren, Europa, uma jovem humana de saúde frágil, é encontrada à beira da morte e adotada por um soldado Evreriano.
Crescendo como uma dama de companhia no castelo de Evren, Europa enfrenta precon...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu e Zander somos acordados por batidas insistentes na porta. Mal consigo me mexer enquanto me recuso a abrir os olhos, o braço do príncipe está em minha volta me prendendo contra seu corpo.
— Zander... — O chamo, mesmo ainda estando de olhos fechados.
— Hum? — Ele apenas resmunga ne apertando ainda mais.
— Estão batendo na porta. — Digo tentando me soltar dele, mas falhando miseravelmente.
— Deixa eles baterem.
— Mas pode ser algo importante. — Mais uma vez ele resmunga, por fim me soltando, mas não antes de beijar a minha nuca me fazendo arrepiar.
Sinto o príncipe se por de pé, pois me encontro com o rosto enterrado no travesseiro de tanta vergonha, não so pelo arrepio involuntário causado pelo beijo, mas também por acordar tão a vontade ao lado dele.
Apenas quando escuto ele abrir a porta o rosto volto a respirar normalmente. Eles não falam tão baixam, então consigo escutar o que estão conversando.
— Vossa majestade o rei está lhe chamando para uma reunião com uma certa urgência. — Reconheço a voz do capitão.
— Aconteceu algo? — O tom de voz de Zander parece apreensivo, o que me deixa alerta.
— Acredito que na reunião você saberá. — Depois da fala do capitão escuto o príncipe murmurar em concordância.
— Vou me trocar, estarei lá em alguns minutos. — Zander avisa.
— Estarei aqui fora lhe esperando. — Assim que o capitão diz isso a porta é fechada depois de alguns segundos
Os passos do príncipe ecoam até chegar onde estou agora sentanda, ele sorrir mínimo para mim enquanto se aproxima.
— Tenho que ir. — Zander diz assim que senta na beirada da cama onde estou.
— Aconteceu alguma coisa? — Pergunto preocupada.
— Não sei, mas acredito que não seja algo tão sério. — Eu assinto torcendo para que ele esteja certo. — Vou chamar a minha mãe para cuidar desse seu pé.
— Não precisa incomodar a rainha, deve ter outros curandeiros também.
— Mesmo assim falarei com ela, a mesma deve conhecer alguém melhor do que eu saberia dizer. — Eu assinto mais uma vez, vendo ele sorrir mínimo ao perceber que não o rebati. — Nos vemos depois, não suma por favor. — Dito isso ele deposita um beijo demorado em minha temporá.
E assim que Zander sai do próprio quarto, depois de se vestir adequadamente, fico um tempo sozinha com os meus pensamentos e questionamentos veem como chuva de verão.
Por que eu estou nesse quarto? Por que do príncipe Zander perecer me querer tanto por perto? Por quanto tempo isso vai durar? Depois vai ser como se tudo isso fosse um apenas um sonho?
