LOGAN | VOL. I

Capítulo 3-Logan

Tate estacionou carro, entre outros carros e motos que tinha ali. E eu desci do carro junto com Riley. Molly ajeitou seu vestido de bruxa, e pôs o chapéu na cabeça, já que não cabia no carro. Tate estava de zorro, um zorro muito sexy e misterioso e Riley estava com uma fantasia vintage, dos anos oitenta. Inspirada em Stranger Things.

E eu com a de pirata, sexy e inocente, eu realmente gostei dessa fantasia. Caminhamos até a entrada, que estava aberta, já que aqui parecia ser uma, propriedade privada e ninguém iria invadir, sem ser convidado. Eles tinham dinheiro, isso era nítido. Mas a casa não poderia ser de todos, certo? Tinha que ter o dono legítimo. Talvez Logan?

Era estranho está aqui, pois não fazíamos parte do mesmo ciclo de amizade, e nunca trocamos uma palavra um com o outro. A única coisa que eu sabia era seu nome, sua idade e que era italiano. Tinha pelo menos cinco italianos na WSU, e ele era deles. Nunca ouvi sua voz, seu sotaque. Eu não era atraída por ele, o considerava bonito, mas eu não me sentia atraída.

A sua fama me fazia querer distância. Logan era o tipo de cara que, arruinaria a vida de uma menina boa, com um futuro promissor. E eu não colocaria isso à perder, por causa de homem.

Entramos na festa e o barulho tomou conta dos meus ouvidos. Às luzes brilhavam ao redor de todo ambiente e tinha muita gente espalhada pelo local. Tinha cheiro de bebida, cigarro e perfume. Era uma mistura que fazia meu estômago revirar, mas me mantive firme.

Acompanhei o passo dos meus amigos, adentrando mais para o centro. Era difícil reconhecer alguém, já que à maioria usava máscara, para esconder quem eram. O ar ficou quente, a medida que eu caminhava entre às pessoas, me sentia sufocada, como se paredes ao redor estivessem se fechando.

A casa era enorme, bem maior do que, a do ano passado. Eles era uma fraternidade, acho que essa era a casa mais chique e enorme de todo o campus. Ou talvez fosse independente, e não fizesse parte.

Alguém segurou minha mão, e era Molly. Me dando um sorriso, para que eu relaxasse. Ela me puxou levemente entre às pessoas, as expulsando do caminho. Entramos em outra sala, onde havia vários sofás e puffs, e uma tela enorme com um jogo, e algumas pessoas jogando, outras fumando e bebendo, e outras jogando verdade e desafio.

Esse jogo só servia, para ferrar a vida das pessoas. Pois os desafios não eram simples, alguém sempre acabava nu, ou transando por aí. Além de que, você tinha que revelar verdades bem cabeludas.

—Ei vocês! .—alguém gritou, e era Chad, que acenou para nós. De um dos sofás.

Nos aproximamos mais dos sofás grandes e de couro. Meus olhos deslizaram para os dois garotos que estavam sentados em um, separadamente. Estranhamente, isso era familiar. Os garotos estavam com maquiagens no rosto de caveiras, e as roupas quase iguais, igual o ano passado.

Será que eram os mesmo? . Eu não poderia reconhecer bem, através da maquiagem bem feita, que os deixavam irreconhecíveis. Eles fumavam seus cigarros tranquilamente, enquanto mantinham uma garrafa de cerveja em suas mãos.

—Estão atrasados hein. —Chad zombou.

—Culpa da Molly, que demorou um ano para se arrumar. —Tate falou, e se jogou ao lado de Chad.

—Eu precisava ficar linda e perfeita. —defendeu-se e sentou em um dos sofás.

Me aproximei de uma poltrona e sentei-me, meio deslocada. Eu fiz amizade com Chad, através de Tate. Nós não éramos íntimos, mas sabíamos ter uma conversa.

—Não funcionou. —Chad zombou e ela lhe mostrou o dedo do meio. —Estou brincando, vocês três estão fantásticas.

Dei um sorriso de lado e encostei minhas costas no sofá. Olhei para o lado, e um dos garotos maquiados, mantinha seus olhos em mim, de maneira indiscreta. Ele não disfarçava seu olhar, nem pouco se importava se iriam ver. Desviei o olhar e olhei para minhas coxas.