Capítulo 32-Dor

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Estava vestindo o vestido vermelho que minha mãe convenceu eu usar

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Estava vestindo o vestido vermelho que minha mãe convenceu eu usar. Ela comprou especificamente para mim, e eu não deixaria de usar, por ela. Depois de saber ontem que, uma escrivania tinha chegado pra mim, fiquei pensativa. Eu sabia que tinha sido Logan, ele mesmo deixou claro sobre me dá uma nova, porém achei que não faria, mas fez. Molly me mandou mensagem dizendo sobre, ter chegado uma encomenda pra mim e mandou foto.

Era tão linda, com tons pastéis e delicada. Ele a escolheu pensando no meu gosto? Se ocuparia tanto para isso?. Eu não deveria está feliz por isso, e sorrindo internamente com isso, mas é inevitável.

—Querida, o vestido ficou perfeito!.—minha mãe entra no quarto, e vem por trás de mim, pousando às mãos nos meus ombros.

—Acha mesmo?.—perguntei, ainda me olhando no espelho.

—Claro que eu tenho certeza!.—sorriu abertamente.—Você parece diferente.

—Diferente? Diferente como?.

—Não sei explicar, está com um brilho diferente nos olhos. Achou alguém?.—perguntou curiosa e eu franzi a testa.

—Claro que não, sabe que não estou procurando ninguém.—retruquei.

Logan.

Logan.

Logan!.

Ok, Logan não é uma opção, e nunca será!.

Querida, você sabe que um dia encontrará alguém, e terá que parar com esse medo de se relacionar.—falou calmamente, e eu sabia que ela estava certa.

—Eu sei mãe, eu só..., eu sou não estou pronta, ok?.—a encarei através do espelho e ela suspirou.

—Está bem querida, mas quero que me prometa que, quando encontrar alguém, me apresente, ok?.—suplicou.

—Prometo mãe!.—sorrir.

Eu sei que no fundo, essa promessa não era verdadeira. Eu não conseguiria achar alguém, por minha culpa mesmo. As lembranças sempre estariam comigo, e estragariam tudo. Depois que minha mãe saiu, terminei de me arrumar e desci. Minha vó convidou algumas pessoas queridas, amigos e familiares. Nossa família era razoavelmente grande, porém alguns moravam longes e outros perto.

Minha mãe tinha uma irmã, a tia Cora, eu odiava ela. Ela sempre se achou melhor do que minha mãe, por ter crescido mais na área financeira, e por minha mãe ter apenas uma floricultura. Ela sempre gostava de se gabar das suas viagens pela Europa, e como seu marido era bom para ela, e nunca a deixou. Como era bom seus filhos terem um pai com eles.

A simples presença dela me enjoava, porém ela era ainda filha da minha avó, então tínhamos que aturá-la, ela simplesmente usava essas datas comemorativas para se gabar. E meus primos eram insuportáveis de mimados, um menino e uma menina. Carl tinha minha idade e Emma dezessete, eu não ia com a cara deles, principalmente da Emma.

LOGAN | VOL. IOnde histórias criam vida. Descubra agora