Capítulo 15-Os irmãos

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Passeio minhas mãos pelos papéis postos encima da minha mesa

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Passeio minhas mãos pelos papéis postos encima da minha mesa. Estou no meu escritório, há silêncio, nenhum barulho sequer, e eu gosto assim. Jack e Phillip estão espalhados pela mansão. Gabriel, Kai e Dixie, saíram para ver um carregamento de armas e drogas.

Eu nasci e cresci dentro de uma máfia italiana. Então, tudo que aprendi foi como, roubar, matar, e conseguir o que eu quero, na hora que eu quero. Apesar de não morar na Sicília, tenho contatos, e sou encarregado por armas e drogas. Sou um gansgter, e sou temido. Meu pai é um mafioso, porém tudo que construir, nada veio dele. Os Estados Unidos tem alianças com algumas máfias da Itália, então usei isso ao meu favor, e me tornei um fornecedor, para eles, e isso me rendeu muito dinheiro. Todos os que sou envolvido, sabem de quem sou filho, e apesar de querer distância do meu pai, eu uso meu sobrenome ao meu favor.

Meu irmão Damon também é envolvido com gangues e máfias, ele também é um grande aliado dos Estados Unidos, porém mora em Seattle. Mantenho contato com ele, pois trabalhamos juntos, apesar da distância. Somos entre quatro irmãos. Damon, Aaron, Adele e eu. Vim depois de Damon, então somos os irmãos mais velhos.

Somos de uma família, relativamente grande e de grandes poses. Somos a terceira família mais rica, de toda a Sicília, e a mais respeitada. Todos nós temem. Pois sabem do que meu pai e capaz de fazer, e eu sou a prova viva disso. Meu pai é um homem cruel e frio, e não tem amor por ninguém a não ser, por ele mesmo. Também não suporto minha mãe, ela não é uma santa como costumam vê-la, só eu e meus irmãos mais velhos, sabem do que ela é capaz.

A melhor escolha que fiz, foi sair daquela casa maldita, que me trouxe só sofrimento, quase a maior parte da minha vida. Queria poder ter trazido Aaron comigo, e Adele que era uma simples bebê. Mas não pude, minha mãe nunca permitiria isso, e era capaz de me matar por isso. Eu não queria que eles sofressem, como eu sofri, como Damon sofreu. Queria que eles tivessem uma infância normal, mas eu sabia que naquela casa, seria impossível. Principalmente pelos pais que tínhamos, pela família que tínhamos.

Quando cheguei aqui, quis recomeçar e ser livre, longe deles dois e do ambiente tóxico que cresci. Porém, o trauma nunca vai embora, não quando você foi criado de maneira cruel, e dolorosa, por parte de ambos. Não me tornei uma pessoa melhor longe deles, até porque tudo que aprendi, foi como ser ruim com às pessoas. Não soube o que era amor de um pai, ou de uma mãe. Tudo que recebi, foi ódio, porradas e palavras cruéis.

A desculpa é que isso me faria um homem. Que eu seria frio e forte, e não um babaca molenga, de coração mole. Minha âncora era Damon, e eu era a dele. Foi a única pessoa que eu me apoiei, a única que confiei e passava pelo mesmo que eu. Compartilháva-mos nossas dores, e juramos nos tornar homens importantes e mostrar para nossos pais, que não tínhamos mais medo deles, e que um dia nos vingaríamos. Eu entendi o porquê dele ter ido embora.

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