Capítulo 11- Babacas

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—Não sabia que era stripper.—o encarei e ele sorriu.

—Nas horas vagas, Io sou.—deu de ombros.

—E também é o dono daqui?.—ainda o encarei, e ele passou a língua nos lábios.

Aí porra!.

—Sim, e vejo que você, é mia mais nova funcionária.—se afastou da parede, e descruzou os braços, vindo na minha direção.—Mas Io fiz una pergunta Charlotte. Você gostou do show?.

Ele parou na minha frente, e eu apertei minhas mãos, na beirada da pia. Ele me olhava intensamente, parecia me comer viva, e eu desviei os pensamentos impuros surgindo na minha mente.

—Já vi melhores.—menti, dando de ombros.

É claro que nunca vi melhores, porque nunca vi um número de stripper em uma boate. Mas eu não alimentaria seu ego, ele já era grande demais.

—Ah, é mesmo?.—inclinou a cabeça para o lado. Não perecendo convencido.

—Sim, agora se você me der licença. Eu preciso trabalhar.—tentei passar por ele, mas o mesmo se meteu na minha frente.—Logan...—quase rosnei, dizendo seu nome.

Io sou o dono daqui. Se você se atrasar, Io resolvo.—começou a dar passos para frente, e consequentemente eu tive que ir para trás.

Logan não parou, até me encurralar na parede e assim fez. Ofeguei, quando seu corpo tomou todo o espaço, e olhei para cima. Eu me sentia uma formiga perante ele, o cara tinha presença, pose e postura de um líder. Ele sabia que intimidava as pessoas, pelo seu tamanho e olhar.

—Sabe, devo dizer que Io fiquei um tanto surpreso. Quando Carlos disse que contratou você, você é a única Charlotte Mason, que Io conheço.—sorriu de lado.—Nunca imaginei que você fosse o tipo que, trabalhasse em una boate.

—As aparências enganam. Eu estava precisando do emprego, e não iria rejeitá-lo.—falei firme.—Mas se eu soubesse que você, era o dono disso tudo. Eu teria negado!.

—E por que?.

—Porque eu simplesmente não suporto você.—retruquei e ele arqueou uma das sobrancelhas.

—Pois bene, se quiser pedir demissão, a hora é agora!.—retrucou sério.—Se realmente precisasse desse emprego, no colocaria banca, sobre quem é o dono daqui.

—Eu não colocaria, se o dono fosse outro.—cruzei os braços.

—Então, tuo problema em sí, é comigo?.—também cruzou os braços.

—Preciso soletrar? É, meu problema é você!.—bufei.

Buono cara, se você realmente precise de uno emprego. Terá que me aturar!.—retrucou, parecendo irritado.—E Io sei que você já levou currículos em todos os lugares, e todos ele te rejeitaram.

—Você tá me vigiando? Ou o que?.—quase gritei.

—Apenas sei algumas coisas sobre você, Piccolina. E sei que, no tá em condições de colocar banca em empregos.—disse de maneira ríspida e eu cerrei os olhos para ele.—Se sair agora, vai ser una desempregada, e cuidarei para que fique assim.

—O que quer dizer com isso?.

Ele descruzou os braços, se aproximando mais, erguendo seu braço, apoiando sua mão na parede, acima da minha cabeça e fez o mesmo com a outra.

—Quero dizer que, se você sair agora. Cuidarei para que você no consiga nenhuma emprego, em nenhum lugar sequer, a no ser aqui!.—disse seriamente.

LOGAN | VOL. IOnde histórias criam vida. Descubra agora