Capítulo 51- Abandono paternal

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Suas mãos ainda seguravam firmemente meu corpo. Movendo o seu contra o meu. Ele pressionou meu corpo contra o seu, e sorrir com isso. Olhando para cima, inclinando a cabeça contra seu peito, deixando minha garganta amostra.

—Eu gosto da forma como suas mãos me pegam.—falei guiando suas mãos, por meus quadris.—Da maneira que me toca.

Movi meu corpo frente à frente a ele, olhando em seus olhos.

—E como Io te toco?.—moveu uma das mãos, até a curva do meu pescoço.

—Com paixão, intensidade, euforia. Como se nada além de mim, existisse nesse planeta.—ele esfregou seu dedão em meu pescoço, deslizando até minha nuca.

—No mio mundo, só existe você e ninguém mais.—ele apertou minha cintura.—Você é tudo que Io preciso. Io queimaria o mundo, para te manter segura.

—E não se importaria com as vidas, que há nele?.—perguntei e ele curvou o lábio num sorriso.

Fragola, se Io fosse o herói, Io me importaria.—apertou minha nuca levemente.—Uno herói queimaria quem ama, para proteger o mundo. Mas uno vilão queimaria o mundo, para proteger quem ama e Io sou o vilão.

Suas palavras saíram firmes e convictas. Sim, Logan queimaria o mundo, para que ninguém tocasse em mim. Não sei se isso era ruim ou bom. Porém, tê-lo por perto me mantinha segura, e que o mundo queimasse, eu não me importava.

Eu queimaria o mundo, para mantê-lo vivo. Eu queimaria o mundo, para proteger aqueles que amo e Logan, era uma dessas pessoas.

—Que seja o vilão então.—eu disse e seus olhos brilharam.—Não irei ser a mocinha indefesa.

—O que que dizer?.

—Que não serei a garota presa no passado. Quero ser forte e destemida, sem medo de nada, assim como você.—senti meu peito cheio de confiança.—Me ensine o que sabe.

—Te ensinar?.—franziu a testa.

—Sim, como atirar, se defender. Como dirigir um carro em um racha. A como participar de uma gangue.

Charlie, Io sou desse meio. Mas você no precisa ser, sabe disso.—disse e eu suspirei.

—Mas eu quero, naquele dia do racha. Me senti diferente, livre, como se eu estivesse diferente e estou. Você libertou um lado meu, que foi reprimido por anos e agora se libertou.—sorrir de lado.—Eu quero fazer parte do seu mundo.

—É perigoso, no quero te meter nesse meio.

—Eu sei que é perigoso, mas estou disposta a enfrentar o que for. Somos um casal, cedo ou tarde estarei envolvida, então, por que não agora?.—perguntei e ele suspirou.

—Quando voltarmos, conversamos sobre isso, ok? Vamos curtir o feriado, sem pensar sobre essas coisas.—pediu e eu acenei com a cabeça.—Agora, a única coisa que Io quero, é uno beijo suo.

—Só um?.—sorrir travessa.

—Vários na verdade.—sorriu e curvou-se, ficando cara a cara comigo.—Io ti amo, Fragola.

—Eu te amo.—disse de volta e juntei nossas bocas.

Logan pressionou sua boca contra a minha, e eu envolvi seu pescoço com meus braços, levantando os pés. Sua boca era ágil, me devorava com fome, sua língua explorava cada parte da minha boca. Sua boca tinha gosto de menta e chiclete.

Abri o olho de relance, vendo que Jessy nos encarava em meio uma rodinha. Aproveitei a oportunidade, me inclinando mais para Logan e agarrando seus cabelos, e fechei os olhos novamente. Queria queria que ela visse que Logan era meu. Passei minhas unhas por sua nuca, propositalmente.

LOGAN | VOL. IOnde histórias criam vida. Descubra agora