Capítulo 56- Briga

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Minha mãe ligou pelo menos cinco vezes no dia de hoje, e eu a ignorei. Com certeza ela estava doida da cabeça, se perguntando onde eu tinha me metido. Eu estava com raiva dela, triste e magoada. Não queria falar com ela agora, não estava preparada para isso. A descoberta ainda estava na minha mente, as palavras de Richard ainda ecoavam pela minha cabeça.

Agora tudo que aconteceu, fazia total sentido. Me sentia tão estúpida, por terem me feito de boba todo esse tempo. Perdi todo meu tempo sofrendo por um homem, que não era meu pai. E minha mãe, via isso e ficou calada. Isso me enfurece de um tal modo, que não consigo ouvir a voz dela. Por enquanto não.

—Sabe que no precisava vim, no é?.—Logan disse.

—Eu sei, mas precisava me distrair.—digo, ainda com os olhos focados na estrada.

Estávamos indo em direção ao racha. Eu estava sufocando por dentro, sentindo o nó na minha garganta presente, mas não choraria. Estava tão cansada disso, de ser sempre a vítima de tudo.

—Quanto tempo vai ignorar o que está acontecendo?.

—Até está preparada para enfrentar.—suspirei.

—Sua madre no para de ligar. Deve está preocupada con você, no acha melhor retornar e conversar con ela?.—sugeriu.

—Não estou preparada para isso. Ela mentiu pra mim, durante anos.—cutuquei meu dedão com a unha.—Não quero falar com ela agora.

—Tá bene, Io te entendo. Fale quando se sentir pronta.—pousou a mão na minha coxa.

Pousei minha mão encima da sua, e me mantive calada. Perdida em mil pensamentos.

Chegamos ao racha e por mais que eu tivesse pedido a Charlotte, em ficar no apartamento, ela quis vim

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Chegamos ao racha e por mais que eu tivesse pedido a Charlotte, em ficar no apartamento, ela quis vim. Eu sabia que ela queria uma distração, tirar aqueles pensamentos da cabeça. Ela foi enganada a vida toda, era compreensivo ela ter raiva, ficar em negação.

Eu sentia que a qualquer momento, ela fraquejaria e os pensamentos tomariam conta dela. Ela estava tentando ser forte, não chorar. Mas eu a conhecia, só faltava um pouco, para ela desabar. Quando meu carro estacionou a rodinha começou se formar, envolta do meu carro.

—Oi Charlie!.—Dixie sorriu animada e abraçou.

Elas viraram amigas rápido demais. E honestamente, nunca vi gostar de alguma garota o suficiente, para virar amiga. Mas com Charlotte, ela foi rápida.

—Oi!.—sorriu, devolvendo o abraço.

Eu estava preocupado com ela. A todo momento disposto a segurá-la caso desabasse.

—Você tá bem?.—Gabriel perguntou, observando meu rosto.

No pareço bene?.—franzi a testa.

—Você parece preocupado com algo.—chegou mais perto.—É com o pai dela? Kai disse que você pediu, para descobrir onde ele estava.—disse mais baixo.

LOGAN | VOL. IOnde histórias criam vida. Descubra agora