Capítulo 20-Misto de emoções

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A observei rindo, e ela parecia a vontade com eles

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A observei rindo, e ela parecia a vontade com eles. Sem rastro das lágrimas que tinham em seus olhos, a quase três horas atrás. O grupo parecia amar ela, se preocupavam com ela, e ela se dava bem com todos eles. Ela parecia mais confortável, com passar dos minutos e parecia esquecer minha existência. Mas mal sabia ela que, eu a observava, e ela não estava longe da minha vista.

Depois do beijo que demos, ela parecia não se importar, e parecia tê-lo esquecido ou fingir que nunca aconteceu. Mas eu não a deixaria esquecer, faria questão de lembrá-la, quem ela beijou. Ia ter gosto de atazanar-la com esse beijo, lembrá-la que me odeia, porém retribuiu o beijo. Eu iria tirá-la do sério.

Quando ela foi desafiada a beijar Tate, meus punhos se fecharam automaticamente, como se eu não tivesse controle sobre eles. Todos ali eram adultos, as brincadeiras não eram de criança. Alguém sempre acabava transando, ou se pegando na frente dos outros. Acabava nu ou caindo de bêbado.

Ela não aceitaria, certo? Parecia certinha demais, para beijar Tate em um jogo. Quem eu queria enganar, ela teria coragem. Eu não sabia o que se passava na cabeça dela, uma hora eu a achava uma covardia, noutra uma corajosa.

—Não precisa fazer isso, se não quer.—Tate disse e eu revirei os olhos.

Tão sensível.

Tá tudo bem, além do mais. Eu te devo um beijo.—sorriu tímida e ele riu.

Ela não vai mesmo fazer isso? Vai?.

—Ótimo, então podem se beijar, finjam que somos só estátuas.—Molly brincou e eles riram.

Tate se aproximou dela, pondo a mão em seu rosto, seguida da outra, na cintura dela. E assim, eles juntaram as bocas e Charlotte envolveu seu pescoço. Da mesma forma que ela envolveu o meu, no estacionamento.

Mas diferente de nós, eles não se beijavam selvageria ou intensidade, o beijo era calmo,e Tate parecia segurá-la com cuidado. Não tinha nada parecido com meu beijo. Por que eu estava comparando afinal? Eu nem deveria comparar os beijos, o meu foi melhor, era o melhor. A forma que eu a peguei no estacionamento, era quente e intensa, nada comparada com a forma que Tate, a pegava.

Eu me sentia inquieto e irritado, meus punhos estavam tão pressionados que as palmas das minhas mãos, chegaram a doer. Por que esse beijo estava demorando a acabar? Era só um beijo, não uma transa porra. Eles separaram as bocas com selinhos e sorriram um para o outro, e eu flexionei minha mandíbula.

Ela parecia ter gostado, o sorriso em sua boca, não negava isso. E isso de uma certa forma, me irritou mais. Todos voltaram a jogar novamente, porém ela levantou, avisando que daria uma pausa para ir ao banheiro. Esperei ela sair, e alguns segundos, para depois me levantar e ninguém desconfiar que, eu iria atrás dela.

Deixei a garota de lado, procurando a ruiva entre as pessoas. Fui em direção às escadas e subi rapidamente, não me importando quem estava na minha frente. Eu não sabia o exato motivo, para eu está atrás dela. Mas eu queria, queria encurralá-la, e pressioná-la contra a parede.

LOGAN | VOL. IOnde histórias criam vida. Descubra agora