LOGAN | VOL. I

Capítulo 25-Inimigos novamente

Levei o spaghetti alla carbonara a boca e não contive de satisfação, isso tava muito bom. Melhor do que imaginei.

—Isso tá muito bom!.—esbocei com satisfação.

—Grazie.—sorriu convencido.—Mia nonna materna, me ensinava quando passava às férias con ela.—sorriu de lado.

—Olha, ela tá de parabéns! Te ensinou muito bem.—sorrir e levei outra garrafa a boca.

—Ela agradece.—sorriu parecendo triste.—Ela morreu quando Io tinha sedici.

—Sinto muito.—o olhei com pesar.

—Grazie.—respondeu simples, e voltou a comer.

—Minha vó também morreu, quando eu tinha nove. Era por parte de pai, eu gostava dela, sempre me deixava lamber a panela de brigadeiro.—sorrir e eu vi sorrir de lado, enquanto olhava para seu prato.

—Tua nonna deveria ser alguém incrível.—dessa vez me olhou.

—É, ela era. E a sua também, com certeza.

—Sì.—suspirou e voltou olhar para sua comida.

Voltei a comer em silêncio, olhando para meu prato. Logan não disse mais nada, e eu não ia puxar assunto. Pelo menos não estávamos brigando ou implicando um com o outro. Temporariamente.

Depois de comermos, eu o ajudei com os pratos, era o mínimo que eu poderia fazer. Logan me salvou, cuidou de mim e me alimentou. Pelo menos algo eu tinha que fazer. Eu precisava ir embora, não queria causar mais incômodo. Logan estava pacífico agora e eu não queria abusar, da bondade dele.

—Bom, obrigada por tudo, mas acho que já vou indo...—cocei a nuca.

—Por que a pressa?.—arqueou uma das sobrancelhas.—Tem medo de me, Fragole?.

—Não claro que não. É porquê eu já abusei da sua boa vontade.

—No estou fazendo nada forçado, então no se preocupe.—passou a mão pelos cabelos desgrenhados.

—Eu sei, eu só...

—Você irá dormi aqui hoje.—demandou.

—O que? Eu não vou dormir aqui!.—esbravejei alto demais.

—Sì vai, tá tarde demais para levá-la, e Io estou cansado para isso.

—Então eu chamo um Uber, ou ligo para o Tate, ele vem me buscar.—respondi e o vi fechar a expressão.

—É, e como ligaria? Sua bolsa ficou no carro.—cruzou os braços, e quis me bater mentalmente por isso.

Burra, nem para trazer a bolsa consigo!.

—Só ir comigo e destravar o carro, simples.—dou de ombros.

—No vai dá, sem vontade.—disse e passou por mim.

Abri a boca incrédula, e o segui pisando duro.

—Eu não quero saber, vá destravar aquele carro, para eu poder pegar meu celular!.—quase gritei.

—No tenho vontade, no sou obrigado e no quero!.—se jogou no sofá, sentado com as pernas abertas.

—Você..., você...

—Olha a boca!.—advertiu com ar deboche.

—Eu te odeio!.—peguei uma almofada e joguei nele.—Eu quero minha bolsa, Logan!.—taquei outra almofada.