7 - O pior futuro

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AVISO: (GATILHO) ESSE CAPÍTULO CONTÉM REFERÊNCIA A ABUSO SEXUAL E TORTURA, SE VOCÊ É SENSÍVEL A ESTES ASSUNTOS NÃO LEIA, PARA SUA PRÓPRIA SAÚDE MENTAL!

Acordei em lençóis macios, um quarto com paredes de shōji*, muito mais fresco que na cidade grande, certamente eu estava no interior.

Me levantei e olhei minhas pernas e braços, estavam mais longos e não tão finos, alguém estava me fazendo comer bem.

Procurei ao redor e encontrei um espelho encostado na parede, fui até ele e me observei, não tive reação no momento, nem parecia que era eu.

Procurei a porta de correr e saí por ela, tinham vários corredores e portas pra outros quartos e salas, parecia que muita gente morava aqui

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Procurei a porta de correr e saí por ela, tinham vários corredores e portas pra outros quartos e salas, parecia que muita gente morava aqui.

Ouvi vozes baixas e segui, prendi mais o robe que eu usava ao corpo e por fim cheguei a uma sala, havia uma mesa baixa no centro e almofadas ao redor, onde homens que eu conhecia muito bem estavam sentados.

Quando dei o primeiro passo pra lá, algo parou rente ao meu pescoço, olhei pra baixo e uma katana se encontrava a meio centímetro de mim.

Olhei para o lado de onde vinha a ameaça, um homem de cabelos rosados e olhos tão azuis quanto o céu, eu me lembrava de tê-lo visto, mas não lembrava seu nome.

– Com quem estamos falando? – Ouvi sua voz, do garoto que do fundo do meu coração eu amava, mas ele estava tão diferente...

Olhei para Manjiro, era estranho chamá-lo de Mikey agora que ele nem se parecia com o garoto do qual me despedi a segundos atrás, agora seu cabelo estava preto e curto.

– Sou... Yui – Engoli em seco, a katana chegando mais perto – Vocês... Vocês se lembram?

Meus olhos marejaram, por medo, medo de reviver tudo aquilo, por que querendo ou não, se eles me atacassem aqui, eu precisaria matá-los, pra que pudesse voltar pro passado.

– Exatamente na mesma hora – Um deles falou, estava tão diferente que quase não o reconheci.

– Koko? – Sussurrei agora sentindo as lágrimas descerem – Por favor, me expliquem o que está acontecendo! Eu acabei de chegar e não entendo o que é isso!

Manjiro fez um sinal com a mão, e a espada em meu pescoço se afastou, respirei fundo e levei a mão ao pescoço, sentindo uma ardência, uma linha fina de sangue escorria.

Os meninos... Não, os homens a minha frente, se levantaram, o grupo era tão grande, mas não no sentido de quantidade, mas de grandiosidade, eles exalavam poder.

– O que aconteceu? – Perguntei com a voz trêmula, temia a resposta.

Ouvi alguns suspiros.

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