Thomas
Saímos da boate e vamos para um hotel que fica ao lado. Muitos casais que buscam privacidade vão a esse hotel, então Aramis fez um acordo com eles. Os frequentadores da balada ganham um desconto e os clientes VIP's tem direito a um quarto sem precisar pagar.
Assim que chegamos na recepção vou direito para o balcão onde se encontra a recepcionista, sem perder tempo. Vejo Sophie pegar seu celular e digitar algumas palavras. Creio que esteja mandando mensagens para sua irmã e sua amiga para avisar sobre seu paradeiro.
- Senhor Williams, o senhor Artois disponibilizou a suíte presidencial para você. Aqui está a chave.
Aramis sabia que eu estava vindo para cá e já deixou reservado um quarto para mim. Deixo meu cartão de crédito para utilizarmos o serviço de quarto e pego a chave da funcionária. Tenho que me lembrar de agradecer o bastardo mais tarde.
Sophie guarda o celular em sua bolsa e se aproxima de mim hesitante. Estendo minha mão achando que ela não vai pegá-la, mas eu estava enganado. A loira entrelaça nossos dedos, assim eu a guio até o elevador.
A suíte presidencial se localiza no último andar do hotel, além de ocupar ele todo. Então não vamos ter vizinhos que poderiam se incomodar com nosso barulho. Coloco o cartão no leitor para liberar nossa entrada e a porta se abre, dou espaço para Sophie entrar.
Assim que entramos no quarto nos deparamos com uma sala com sofá, duas poltronas e uma garrafa de champanhe no balde de gelo. Aramis deve ter deixado de cortesia. No meio da sala há uma porta dupla a qual deve levar ao quarto.
Sophie olha envolta do cômodo com um olhar admirado. Ela se aproxima da porta que divide o quarto da sala e põe suas mãos na maçaneta. No entanto ela não abre a porta e sim, se vira para mim com um olhar hesitante.
- Posso abrir? - sua voz sai tímida.
- Claro, Sophie. O quarto é todo nosso, essa noite.
O quarto é tão grandioso quanto a sala, a cama é grande e espaçosa com lençóis de seda. Além do sofá e poltronas próximas a janela, há uma lareira também que deve ser utilizada para os dias frios, já que não tem aquecedor.
- Sophie. - ela se vira pra mim na hora em que a chamo. - Precisamos conversar sobre nós dois. Venha.
Vou para a sala e abro a garrafa de espumante. Sirvo a minha taça.
- Aceita? - ela confirma, então encho sua taça também.
Sophie se senta no sofá e eu ao seu lado. Sou capaz de sentir sua tensão daqui e entendo o porquê de se sentir assim. Sempre fomos atraídos um pelo outro, mas nunca conversamos sobre, pois sabíamos das complicações que poderiam ser geradas por conta disso.
- Não consigo mais evitar, Sophie. Ver você com aquele cara me deixou louco. Nunca fui um cara ciumento, mas você me desperta esse sentimento e não sei explicar. - ela me ouve atentamente. - Eu quero você e não posso evitar ou fugir desse sentimento.
- Tom... - a loira respira fundo. - Você é meu chefe. - ela ainda está em negação do que sentimos um pelo outro.
- Eu sei, por isso mesmo tentei me manter longe de você, mas já não é mais possível.
- E se nossa relação der errado? Como eu fico? - Sophie se levanta do sofá e vai para a varanda. - Eu vou ficar sem emprego e Alice pode se ferir nessa história toda.
- Eu nunca vou te demitir por conta disso, Sophie. Nunca vou privar minha filha da sua companhia só porque não demos certo. Eu sei que ela ama você e você a ama também. - me levanto do sofá também e vou atrás dela. - Eu não sou um bastardo a esse ponto.
- Se eu aceitar me relacionar com você, vamos manter isso escondido?
- Não. Não vou te tratar como um segredo sujo. Podemos manter só entre nós no início e depois vemos o que iremos fazer.
Me aproximo do seu corpo que está grudado da mureta e a deixo encurralada. Sua respiração está agitada e seu peito sobe e desce. Emolduro seu rosto com minhas duas mãos e faço Sophie me encarar.
- O que você me diz? - seus olhos demonstram muitas emoções. Receio, tensão, fogo.
Tiro minhas mãos do seu rosto, desço lentamente até sua cintura fina e aperto-a de leve. Por sua vez, suas mãos sobem pelos meus braços suavemente e seguem até meu pescoço, logo depois enrosca seus braços nele.
- Eu aceito. - ela declara com firmeza.
Sophie umedece seus lábios com a ponta da língua os deixando entreabertos em seguida. Interpreto isso como um convite silencioso para tomá-la da forma como eu quero. Aproveito a deixa para puxá-la mais ainda em minha direção, unindo nossos corpos e ao fazer isso, ouço um leve gemido de sua parte.
Não quero perder mais tempo, então grudo nossos lábios sem pensar nas consequências. A princípio é apenas um toque suave, um roçar de bocas. No entanto, tudo muda quando inclinamos nossa cabeça levemente e minha língua pede passagem. Em resposta, Sophie separa seus lábios volumosos e recebe minha língua avidamente.
Ao sentir o toque das nossas línguas quando se enroscam, soltamos um gemido baixo. Sua mão vai em direção ao meu cabelo apertando e puxando os fios de leve como uma sutil provocação.
Intensificamos o beijo deixando nossa pegação cada vez mais desenfreada. Esfrego minha excitação nela que geme em resposta, perdida no tesão que está sentindo.
Enquanto tomo sua boca furiosamente, desço minha de sua cintura, passando pelos seus quadris largos e por último na sua bunda empinada e cheia. Aperto-a possessivamente, fazendo com que Sophie se derreta em meus braços.
Quando o ar faz falta, separamos nossas bocas. Olho atentamente para a mulher a minha frente e a mesma está com os lábios entreabertos, por estar sem fôlego, além de inchados e vermelhos. Seguro-a com força com medo que ela caia no chão.
- Eu... eu nunca me senti assim. - meu peito se infla com orgulho de ser o primeiro a fazê-la experienciar tais sensações.
- Eu posso te mostrar muito mais. Você quer, Sophie?
- Sim, eu quero, Thomas.
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Um Amor em Paris
RomanceThomas é um advogado e um pai amoroso que precisa ir para Paris a trabalho. Ele também usa essa oportunidade para repensar seu relacionamento fracassado com sua noiva. Lá, o homem conhece uma linda garota chamada Sophie que será babá da sua filha. ...