Capítulo 32

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Thomas

Dois meses e suas semanas depois

Paris, França

Olho para minha mulher andando de um lado pro outro e roendo as unhas de ansiedade. Estou sentado na cafeteria do aeroporto, enquanto ela está de pé.

- Relaxa, amor. Eles vão amar você. - tento acalmá-la.

Sophie respira fundo e senta na cadeira em frente a minha. Ofereço minha água a ela, que toma quase a garrafa inteira.

- Estou suando muito. - ela diz se abanando. Seu suor deve ser por conta da ansiedade, pois hoje está um dia muito frio e o aeroporto está com o ar-condicionado bem forte.. - E se eles não gostarem de mim? Afinal, eu fui babá da sua filha. Você contou isso a eles, não é, Thomas... - fala cem palavras por segundo.

Esses últimos dois meses foram os melhores da minha vida. Eu e Sophie só fortalecemos nossa relação. A rotina mudou um pouco. Eu voltei a trabalhar e Alice começou a estudar na nova escolinha, então o tempo juntos diminuiu um pouco. No entanto, parece que exatamente por isso nossa relação está cada vez melhor. Temos essa necessidade e sentimos falta de ficar juntos, então quando temos tempo, aproveitamos o máximo.

Minha namorada já não trabalha como babá, mas ela continua me ajudando a cuidar de Alice. Quando tenho que ficar no escritório até mais tarde e Matilde está de folga, a loira que cuida da minha filha. Como ela já conseguiu adquirir seu estabelecimento, Sophie só cuida agora da reforma e da decoração. Ela consegue fazer tudo a distância, além disso, sua irmã e seus pais a ajudam também.

No momento estamos no aeroporto, porque viemos buscar meus pais. Eles vieram para o aniversário de Alice, que no caso, é depois de amanhã. Meu irmão e minha cunhada só viram amanhã, porque o horário do voo é diferente. Meu pai e minha mãe estão vindo da Espanha, o novo lugar onde estavam passando sua aposentadoria.

- Calma, Sophie. - interrompo. - Eles vão amar você, relaxa.

- Tem certeza?

- Tenho. Meus pais são pessoas maravilhosas.

- Não tenho dúvidas disso. - ela para de falar, meio incerta, e depois prossegue. - Eles gostavam de Danna?

-Não. - ela me olha assustada. - Não use ela como parâmetro, você a conheceu. Digamos que ela não é uma pessoa muito agradável e sincera.

- Tem razão. - solta uma risadinha.

- Você está lindo, meu filho

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- Você está lindo, meu filho. - minha mãe me abraça forte.

Aguardamos eles uns quinze minutos na parte de fora do terminal de desembarque. Logo avistei a cabeleira castanha clara da minha mãe que veio correndo em minha direção. Ela veste uma calça leggin preta, uma blusa de manga cumprida branca e um casaco azul-marinho.

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