Capítulo 26

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Sophie

Annecy, França

Dia seguinte

- Parece que o ar é mais puro aqui. - Nick afirma assim que colocamos o pé para fora do carro.

Imaginei que ele viria conosco e não fiquei surpresa quando o vi no carro. Mal posso esperar para ver a reação da minha irmã quando o encontrar. Ela gosta de implicar com Nicholas, mas tenho certeza de que no fundo, gosta que ele corra atrás dela.

Estamos em frente ao hotel que eles irão ficar. É o grandioso Hébé Hotel. O valor da diária deve ser o mesmo que meu salário. O clima está agradável, nem tão quente, nem tão frio. O silêncio é o que mais me agrada. Aqui, diferente da loucura de Paris, é mais calmo e tranquilo.

- Vocês podem subir e ir se acomodando, vou levar Sophie na casa dela. - Tom informa. - Papai já volta, tudo bem, amor?

- Tudo bem, papai. - Alice responde, enquanto seu pai beija sua testa. Logo depois, ela se aproxima de mim e abraça minhas pernas. - Você podia ficar com a gente, Sophie.

Abraço minha menina de volta e me agacho para ficar na mesma altura.

- Eu também queria, meu amor, mas tenho que ver minha família. Mais tarde nos encontramos e podemos ficar juntinhas. O que acha?

- Eu quero muito. - ela responde de maneira fofa.

Após responder, Alice se afasta e vai para junto de Nicholas. Em seguida, os dois entram no hotel luxuoso, enquanto eu e Tom seguimos em direção ao veículo. Entramos no carro e seguimos em direção a minha casa, que não fica muito longe do hotel. Ambos ficam no centro da cidade.

- É só virar a próxima direita. - instruo.

Andamos mais alguns quarteirões e enfim chegamos na casa branca com portas e janelas azuis. Só agora percebo que o quanto estava sentindo falta de casa.

Sem que eu espere, Tom puxa meu rosto em sua direção e toma meus lábios avidamente. Seguro sua nuca com força e retribuo com a mesma veemência. É uma explosão de sentimentos sempre que beijamos, amor, desejo, paixão, atração. Faltam palavras para descrever.

Finalizamos com um selinho e nos separamos ofegantes. Encaro a imensidão azul dos seus olhos e percebo que estou tremendamente apaixonada por esse homem.

- Eu precisava fazer isso. Estava morrendo de saudade. - sorrio e o beijo novamente de maneira sutil.

- Eu também estava, meu amor. - respondo enquanto acaricio sua barba.

- Eu adoro quando você chama assim.

Ficamos um tempo trocando carícias em silêncio, apenas aproveitando o momento. Nem sempre temos a oportunidade de ficar sozinhos.

- Tenho que ir agora, meus pais estão me esperando. Aproveita esse tempo para descansar um pouco, Tom. A viagem foi longa. - beijo seu rosto e seus lábios novamente. - Não se esqueça do jantar hoje à noite!

- Não vou esquecer, senhora. - diz brincalhão.

 - diz brincalhão

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