Capítulo 32 - O fim.

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Espreguiço-me sentindo um incomodo nas minhas costas, e só quando escuto o som dos batimentos cardíacos do Alexie na máquina ao lado é que me lembro onde estou, ainda com meus olhos fechados deito-me mais confortável no peitoral do meu marido e so...

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Espreguiço-me sentindo um incomodo nas minhas costas, e só quando escuto o som dos batimentos cardíacos do Alexie na máquina ao lado é que me lembro onde estou, ainda com meus olhos fechados deito-me mais confortável no peitoral do meu marido e solto a respiração.

- Obrigada, Deus... – Sussurro contra ele.

Sem nem mesmo precisar abrir os olhos, minha gratidão é grande.

- Obrigada por nós dar mais um dia. – Continuo apertando ainda mais ele nos meus braços do melhor jeito que consigo. – Obrigada por me deixar amar o meu marido mais um dia...

Abro os meus olhos olhando para o rosto tranquilo e inexpressível do meu marido, levo minha mão até ele o acariciando e logo me estico tocando com meus lábios delicadamente sua bochecha, e nada acontece...

Na verdade, Alexie não tem mais espasmos espontâneos a mais de um mês, solto fortemente o ar, acariciando sua enorme barba ainda esperando que ele faça qualquer coisa, aperte minha mão, sorria, chore...

Qualquer coisa, Alexie.

Duas batidinhas na porta chamam minha atenção, olho para a mesma na mesma hora sentando-me na cama do meu marido, a porta se abre e logo vejo quando o diretor do hospital, a médica do Alexie e mais quatro homens passam pela porta.

Minha respiração falha na mesma hora.

E controlo minha vontade de berrar para esse babaca ir se foder.

O encaro com toda a raiva que ele consegue despertar em mim apenas por estarmos no mesmo cômodo e levanto-me, meu vestido ainda do dia anterior escorrega por minhas pernas e cruzo meus braços enquanto não quebro o nosso contato visual nenhum segundo.

- Podem examinar. – Ele diz me encarando.

- Não... – Digo no tom mais contido que encontro dentro de mim nesse momento.

Os médicos olham para o diretor enquanto a médica que cuida a meses do Alexie parece com pena de mim, e me olha como se pedisse desculpa.

- Podem examinar. – O diretor afirma novamente.

Cero meus olhos para ele e entro na frente dos quatro médicos.

- Ninguém de vocês vai tocar no meu marido...

O diretor sorri olhando para o teto do quarto do Alexie e logo volta a me olhar como se eu fosse a porra de uma palhaça enquanto sorri abertamente.

- Queria saber como um menina como você já é casada... – Ele diz meio que incrédulo e logo nega com a cabeça. – Podem examinar o paciente, é uma ordem do superior.

Olho para ele durante alguns segundos enquanto os médicos não se mexem, como se estivessem indecisos, meu sangue ferve dentro das minhas veias e não consigo desviar os olhos do babaca.

Amar Cristal ReeseOnde histórias criam vida. Descubra agora