Savannah

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Depois que deixamos a casa dos pais de Hazel, seguimos para o seu apartamento e fizemos amor no sofá da sala. Como sempre, havia muito furor entre nós, mas dessa vez também houve uma certa ternura e Hazel se entregou com uma paixão, que por mais que não admitisse eu sabia que ele sentia.

Depois fomos para a cama e eu repousei a cabeça em seu peito, enquanto ele acariciava minha nuca.

- Sabe o que é engraçado? Eu escuto o seu coração bater mais forte.

- Hummmmm... E isso ressoa como em você?

- Gosto dessa sensação! - eu ri e beijei seu peito. - Você acredita que vamos nos casar? Eu achava que só tínhamos um sexo incrível!

- Acho que não fiz o pedido oficial... - Ele se ajeitou na cama ficando de frente para mim. - Eu não sou perfeito... As vezes posso ser duro, desconfiado. Terá dias que minha insegurança vai bater forte e eu vou querer desistir de tudo. Não te darei sogros perfeitos e avós como os de Eva, mas, eu prometo tentar segurar o meu ciúmes, a minha insegurança. Vou tentar demonstrar todos os dias o quanto te amo por ter me salvado da escuridão, de ter me dado filhos lindos e ter assumido uma filha que não é minha porque compreendeu assim como eu que a criança não tinha culpa nessa história toda... - Ele ficou calado por uns instantes e disse. - Quer se casar comigo?

- De tudo o que você acabou de dizer, eu foquei no Demonstrar todos os dias que me ama... - sorri. - É assim que você se sente?

- Eu não... - Ele se remexeu parecendo lutar com seus sentimentos. - É... E esse sentimento me deixa muito... Desconfortável... Inseguro. Entende? Mas eu amo você.

- Não se sinta desconfortável, meu amor! Não comigo, eu sou a sua garota! E eu prometo retribuir cada pedacinho desse amor e dedicação! - eu sorri e o beijei

- Bem! Estou esperando sua resposta. - Ele me olhou empinando nariz.

- Eu te amo tanto, Hazel! O que era pra ser só um romance casual, ganhou tanta dimensão no meu coração. Acha mesmo que eu te diria, não?

- Você pode sim não querer... Você achar que é arriscado querer alguém que pode te sufocar por causa da insegurança... - ele puxou minhas me fazendo deitar embaixo dele e se deitou sobre mim. - Você ouviu o psicanalista.

- Seu psicanalista conhece você não a mim! Eu sou conhecida pela minha determinação, Hazel Thierry! Já te disse, eu sou uma peste.

- Peste? Eu diria que você está mais para uma fênix em chamas. - Ele me beijou prendendo minhas mãos nas suas, apertando meu corpo com o dele.

- Em chamas define bem como eu me sinto!

Hazel me beijou faminto se ajeitando sobre mim.

- Vai aceitar o meu pedido? - Ele desceu beijando meu corpo.

- Eu já aceitei. Achei que isso tivesse ficado claro

- Não ficou... - ele olhou para mim com seu sorriso arteiro voltando a beijar meu abdômen

-Você precisava que eu dissesse com todas as letras, "Sim, Hazel!" ?

- Com certeza, Senhorita! - Ele beijou meu baixo ventre e olhou para mim a quanto acariciava minha coxa.

- Vai fundo, Amor! - gemi baixinho, ansiosa demais com aquela espera

Ele não se demorou e abocanhou meu clitóris e o sugou com vontade.

- Caralho, Hazel! - me agarrei aos lençóis e senti sua língua brincar com meu nervinho entumecido. - Ah, não faz isso!- fiquei trêmula

Passei a me mover, me esfregando em seu rosto, sentindo a sua língua provocar minha intimidade. Ele se erguei deitando sobre mim estocando devagar. Agarrei seus cabelos da nuca puxando-os e me mexi com ele

- Delícia... - Disse ele rouco acelerando, estocando com vontade.

- Ahhhh isso! - eu adorava quando Hazel me chupava, mas nada se comparava a sensação de senti-lo inteiro dentro de mim.

Suas mãos passeavam pelo meu corpo e ele se movimentava aviso sobe mim, me fazendo senti-lo cada vez mais fundo pronta para gozar com ele.

- Me pega de quatro, Hazel! - pedi, eu adorava quando ele era impetuoso

Hazel saiu de dentro de mim e ajudou que me virasse, deu um tapa na minha bunda e me penetrou enterrando tudo, segurou firme no meu quadril e passou a meter com vontade.

Eu o sentia mais fundo a casa estocada, apertando os meus quadris e grunhindo atrás de mim

- Que gostosa!!! - Ele sibilava entre os dente.

- Vai mais forte, meu tesão! - pedi e ele passou a arremeter mais fundo e mais impetuoso, até se esvair com um urro

Hazel me abraçou forte me fazendo ficar de joelhos sentindo escorregar de dentro de mim. Arfava ele.

- Do jeito que estamos transando vamos ter gêmeos, trigêmeos... - Riu ele me dando um beijo e deitamos na cama.

- Temos que aproveitar, porque não é a mesma coisa com um bebê em casa, ou dois... ou três!

- tem razão. - Ele sorriu para mim. - Vamos dormir um pouco.

-Vamos descansar. Porque a partir de agora vamos enfrentar muita oposição!

Sua mãe já deixou claro que eu não sou bem vinda a família

- é... Eu sei. - Ele me abraço.

- Te amo!!!

Ele não respondeu mas me deu um beijo gostoso voltando a se aconchegar em mim.

HAZELOnde histórias criam vida. Descubra agora