Hazel

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Faltava pouco para amanhecer e Savannah dormia pesadamente ao meu lado depois de transarmos muito. Ela tinha um fogo delicioso que me deixava em chamas.

Nova York começava a dar sinal de que estava acordando por causa do barulho quase imperceptível de sirenes e escapamentos.

Savannah se virou ficando de frente para mim e pude ver seu rosto sereno, com um leve sorriso entre seus lábios. Acariciei seus cabelos e me aconcheguei nela, fechando meus olhos. Eu não queria que ela fosse embora e pudesse desfrutar o café da manhã comigo.

Acabei dormindo e acordei algumas horas depois com o sol entrando pela grande janela. Os cabelos dela agora brilhavam como fogo.

afastei seus cabelos e a beijei no pescoço, um beijo demorado.

- Bom dia, Princesa! - disse baixo, deslizando a mão por seu corpo.

- Princesa?! - ela riu e me encarou. - Peguei pesado no sono! - ela beijou meu rosto de modo suave. - Não acredito que estou deixando você me ver com essa cara amassada e esse cabelo todo desgrenhado.

- Bem! Se for assim eu devia usar óculos escuros para você não ver o quanto meus olhos ficam inchados. - sorri para ela. - Está com fome?

- Ainda não! - ela se sentou se espreguiçando, e só então eu notei que ela estava usando apenas a sua calcinha e a minha camisa, ela sorriu lateralmente. - Esfriou um pouco a noite e sua camisa vestiu tão bem!

- Ficou um pouco grande. Mas tá linda. - Fiquei observando ela ir até o banheiro.

Recostei-me na cama deixando o peito a mostra esperando ela votar.

- Você tem uma banheira enorme! - ela observou quando voltou ao quarto e deitou ao meu lado, cheirava a pasta de dentes. - Diz que você não tem nada urgente pra resolver e que nós podemos ficar aqui deitados.

- Eu tenho muita coisa pra fazer, mas eu posso ficar mais um pouco. - A puxei para mim a aninhando ao meu peito. Beijei seus cabelos. - Com preguiça?

- Muita preguiça! - ela riu.

A puxei para debaixo dos lençóis e me deitei sobre ela.

- Vou te deixar aí da mais minha, cheia de preguiça... -E fui descendo e beijando seu corpo, sugando e brincando com seus mamilos.

- Hum! Eu adoro a sua língua aí, Hazel! - ela se contorceu abaixo de mim.

Abri suas pernas e passei a brincar com a língua em seu clitóris.

 - Hum! Delicinha!!!

Savannah bagunçava meus cabelos gemendo baixinho enquanto me deliciava nela.

- Assim eu vou ficar molinha, Hazel! - sua voz foi carregada de tesão. - Vem aqui em cima, vem!

Me ergui e deitei sobre ela estocando devagar e me enterrando ainda mais dentro dela. Suas unhas deslizaram devagar pela linha da minha coluna até a minha nuca, enquanto beijava meu pescoço com suavidade.

- Você é incrível, Hazel!

Acelerei desejoso, sentindo meu corpo pedir por prazer. Apertei seus seios sentindo sua pele quente. A beijei estocando com força e acelerando. Rosnamos juntos.

- Oh Nossa! - ela gemeu e me apertou em seu abraço, senti quando ela me comprimiu e se esvaiu.

Meti com vontade sentindo ela me ordenhar com força, gozei inundando-a. Grunhindo a cada espasmo que sentia.

Desabei ao seu lado arfando, sentindo o meu corpo em êxtase.

- Gostosa demais!!! - disse eufórico.

- Eu não me lembro se já transei tanto alguma vez na vida!

Olhei para ela e rimos.

- Bem! Me faço a mesma pergunta. - Me sentei na cama. - Vamos tomar um banho?

- Vou me arrastar pra fora dessa cama.

E a ajudei a se levantar e fomos para o banho. Depois de banhados e vestidos fomos tomar café da manhã. Meu celular agora não me deixava em paz, fazendo com que Savannah praticamente tomasse o café da manhã sozinha.

- Vou te deixar em seu apartamento... - apanhei o paletó e o vesti.

- Não precisa! - ela afirmou, apanhando sua bolsa. - Eu estou vendo que a sua manhã já começou bem cheia e eu não quero te atrasar.

- Não atrapalha. E eu tenho que ir para o escritório. Vou pedir ao Baran que te leve.

Me aproximei dela segurando em seus braços e a beijei.

- Obrigado pela noite incrível. Me diverti muito ao seu lado.

- Eu também me diverti! - ela emendou rindo.

- Quando vai me chamar para ir até o seu apartamento? - cobrei.

- Quando quiser é só aparecer! - ela afirmou. - Vou orientar meu porteiro a deixá-lo subir

- Quero que me convide. Que tenha data e hora. - eu era um pouco metódico gostava disso.

- Meu Deus! Quando a sua lotadíssima agenda tem um horário para se divertir um pouquinho?

- Eu arrumo um espaço! - rimos. - Então?

- Que tal na próxima sexta-feira?

- Perfeito! e a que horas? - brinquei.

- Vou fazer um jantar pra nós!

- Está bem! - eu a beijei novamente. - Vamos lá!

Seguimos para o elevador e entramos.

Era engraçado me sentir vazio quando teria que deixa-la ir para o seu apartamento e eu indo trabalhar. Essa semana seria cheia e não poderia vê-la novamente. Entramos no carro nos acomodando no banco de trás. Ela se juntou a mim e ficamos abraçados.

- Nos leve direto ao apartamento da Sta. Hughes, por favor! - pedi a Baran.

- Sim, senhor!

Deixamos o estacionamento e seguimos em silêncio.

***

HAZELOnde histórias criam vida. Descubra agora