capitulo 38

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DIAS DEPOIS

Tanto Leo quanto a Marília teve alta a dois dias, ambos estava na casa da dona Ruth, Marília, está se sentindo um peixe fora d'água quanto ao Leo, por está em família está literalmente em casa. Ambos adiava a conversa com a desculpa de que depois faria. Murilo estavam com eles todos os dias, apenas ia em casa para dormi, as gêmeas, também sempre que dava está na casa da ruth.

Marília estava em "seu quarto" quando ouvi batidas na porta, logo a mesma era aberta revelando o Léo.

Leo: posso entrar?

Marília: claro. Afinal a casa é sua. 😊

Leo: acho que já passou da hora de conversarmos ne?

Marília: por que não esquecemos isso hum? Já estamos bem nao estamos?

Leo: sim, estamos. Mas eu te devo desculpas. Não so isso, quero que se possível me perdoe.

Marília: não tem o que perdoar Leo, eu...

Leo: mesmo que achemos que temos nada o que falar, temos. Precisamos colocar tudo em pratos limpos, digamos assim, pra seguir sem mais problemas.

Marília: da minha parte não haverá problema. Foi um erro o que aconteceu é lhe garanto que não vai mais acontecer.

Leo: viu? Precisamos sim conversar. Não é justo com você isso, não é justo com meu pai. E não seria justo com a gente. (Marília fica em silêncio ).

Leo: tá! Eu começo. (Suspira) eu nunca tive problema de aceita os relacionamentos do meu pai, sabe. Assim, alguns eu não gostava da pessoa mas não o fato dele dele se relacionar entende? ( Marília apenas confirma ). É claro que todos os filhos querem que nós pais fiquem juntos e tudo mais, mas sempre soube que no meu caso isso não seria possível, então só podia desejar que ele fosse feliz com um novo amor. Então não ligava pra isso.

Marília: eu..

Leo: deixa eu termina! Eu sei que te disse coisas horríveis e que é por isso que você diz ter sido um erro. Mas sabemos que não, não é? Por dias eu fiquei remoendo tudo que te disse tentando encontra alguma justificativa  razoável pra ter feito aquilo e acreditar que estava certo. Mas quanto mais eu pensava menos eu entendia o por que disso tudo. Mas aí conversando com a Júlia percebi que agi na hora do susto e meu comportamento era resultado do meu ciúmes.

Marília: entendo, os filhos também sente ciúmes dos pais.

Leo: não, não era do meu pai, se fosse já teria agido assim antes.

Marília: mas..

Leo: olha, tudo mudou desde o dia que te encontrei naquela rua. Desde aquele momento que te vi parada em frente aquele prédio eu senti uma necessidade de está com você, de te ter por perto, então te ajudei. Aí vem todas as coincidências que você já sabe. Então, digamos que algo em mi estava interpretando isso como uma segunda chance.

Marília: segunda chance de que?

Leo: eu não sei. Mas ver você com meu pai despertou em mim um medo tão grande que me fez agi daquele jeito. Acho que o problema não era com quem estava.

Marília: eu não entendo. Por que teria medo?

Leo: há, não sei. Eu que te "achei" sabe, somos amigos, pra tudo estávamos juntos.

Marília: tudo não, quando estava com a Júlia eu não ficava, que não ia tá segurando vela.🤭

Leo: é! Então tive medo que que com um namorado o que estávamos construindo juntos fosse esquecido. Pensar nisso doeu, e como o bicho machucado que ataca pra defender, eu descontei em você. Não pensei no que minha palavras te machucaria. Você deve ter me odiado pelo que falei, e com razão

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