Capítulo 12

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Matheus

- Você tá bem?

- Que?- ela diz sonolenta- Tô com frio- realmente ela tá doente, deve tá fazendo uns 30°. Eu peguei um termômetro e a temperatura dele estava em 38.5, febre alta.

- Você precisa de um banho e remédio- ela não responde. Eu peguei ela no colo e levei para o banheiro- Liana, acorda eu não vou te dar banho- ela se mexe um pouco e abre os olhos.

- Seu imbecil eu não quero tomar banho, um remédio resolve- Parece que ela acordou mesmo.

-  Acontece que eu não tenho nenhum.

- Que ser humano não tem uma dipirona em casa?- Até doente ela implica.

- Eu. não gosto de tomar remédio.

- E quando você adoece?

- Raramente eu fico doente, tenho uma boa saúde. Enquanto eu busco um remédio, você pode por favor tomar um banho?- ela revira os olhos- Pelo amor de Deus garota, são 5 minutos- eu saio e deixo ela no banheiro, minha mãe mora em frente e ela tem remédio.

Quando eu volto ela ainda tá no banho.

- Pra quem não queria, tá demorando.

- Seu imbecil não tem toalha- se ela tá gritando e me ofendendo, ela tá melhor.

Liana

O bonito queria que eu saísse como do banheiro? pelada?

- Desculpa. Tem toalha nesse armário ai- Que chique ele tem um armário para toalhas, mas não vou arriscar.

- Pode me dar uma limpa? Não tô afim de me secar com fluídos corporais de outra  mulher... ou pior ainda os seus fluídos corporais.

- Então fica ai o resto da noite- Quanta grosseria.

Eu peguei uma toalha e pra minha surpresa, estão todas cheirosas, com se tivesse acabado de sair da maquina. Eu visto minha roupa novamente  e vou para o quarto e quando chego na porta me deparo com a cena mais fofa que eu poderia imaginar vindo dele, o Matheus tá ninando a Laura os dois tão rindo igual bobos.

- Ué, ela quase não acorda a noite- eu digo entrando.

- É, mas hoje ela resolveu acordar e ela realmente é um doce, não fez nenhum barulho.

- Isso porque ela não tá com fome. Eu preciso dormir, amanhã tem aula e já tá tarde- na verdade era 20:30h, mas meu corpo estava muito cansado pra ficar de pé.

- Você nem tomou o remédio- ele diz colocando minha irmã no berço improvisado- Toma- ele me entrega o remédio e eu tomo.

- Onde conseguiu um remédio tão rápido?

- Minha mãe mora aqui na frente. Posso apagar?- eu aceno que sim e uma luz azul toma conta do quarto e eu começo a rir- Que foi? Essa cor me acalma- cada dia eu descubro mais coisas sobre ele.

Meu vizinho Barulhento (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora