Tom
1 dia e algumas horas antes
Saímos da casa dos meus avôs e fomos para a pior parte do dia... ver a Catarina.
- Entra lá primeiro- eu peço para JB.
- Iii, parece uma criança. Você tem enfrentar seus medos cara.
- Você que me colocou nessa e sem contar que a ira dela é uma coisa que eu nunca mais quero ver na vida.
- Bom dia meninos- eu meio que me assusto com a voz dela.
- Oi Catarina, quanto tempo.
- Oi Catarina, como vai?- eu me viro pra olhar pra ela, ela tá ainda mais imponente, o semblante fechado e com postura de policial.
- Eu vou bem e vocês?- eu começo a gaguejar e o JB responde por nós.
- Estamos bem dentro do possível.
- Que bom. Eu mandei uma equipe de busca para os dois locais que vocês me indicaram e um deles parece ser um terreno, tipo um sitio e os moradores do arredor falaram que tá tendo uma movimentação suspeita na região e estamos indo pra lá- ela passa e me da um tapa nas costas- Supera Tomas- ela da um sorriso amigável e eu solto o ar que eu nem sabia que estava prendendo- Vem- ela grita.
Depois de alguns minutos de estrada nós chegamos no lugar que a Catarina tinha falado, o lugar tá bem cuidado mas parece não ter ninguém.
- Tomas, o que você pensa que tá fazendo?
- Entrando na casa.
- Sem mandato Tomas?
- Mas você tinha que ter conseguido isso antes da gente vim.
- Em nenhum momento vocês perguntaram e eu nunca disse que tinha. Não temos um mandando, eu pedi assim que vocês me mandaram as informações, mas ainda não tive resposta.
- Mas então o que estamos fazendo aqui?- ela anda até mim e cruza os braços.
- Antes de determinar uma busca, temos que averiguar o local e ser o mais discreto possível. Tomas, nem parece que você trabalha infiltrado, presta atenção nas coisas seu burro- ela tá me ofendendo agora, eu vou matar o JB.
Passamos várias horas vasculhando os arredores do sitio, minha coluna estava doendo de tanto ficar deitado na pastagem.
- Sem querer ofender, mas esse trabalho aqui tá chato pra caramba.
- Pensa pelo lado bom, pelo menos você tá em terra firme.- o JB estava pendurado numa arvore, o coitado deve está com a bunda doendo já.- Pelo menos nós treinamos nossa resistência.
- Onde aquela doida foi hein?- a Catarina saiu há uns 20 minutos e até agora nada dela- Será que alguém pegou ela?
- Calma cara, ela deve ter ido falar com o outro pessoal. Oh a ela vindo ali.-
- Tenho más noticias- ela fala bufando.
- Não é só porque estamos num pasto que tem que bufar igual uma vaca não- ela me da um soco no braço- ai, isso dói sabia?!
- Cala boca imbecil, desce dai JB- a bichinha deve ter corrido muito- Chegou um carro a poucos minutos e- ela ainda tá tomando fôlego.
- Calma boi- ela me dá um olhar mortal e um soco no saco- Arg, ai meus filhos. Eu sento no chão- Justo no saco Catarina, não é só porque você não quis que você tem que acabar com o sonho dos outros.
- Tomas, não me faça atirar em você, idiota. JB é o seguinte, eu vi o amigo de vocês chegando... acho que o nome dele é Lucas sei lá- uai o que o Lucas tá fazendo aqui? ele não deu uma carta falando pro Matheus...
- Esse filho da puta- eu levanto e começo andar.
- Tomas, para. Se for vai colocar tudo a perder, o mandato deve sair hoje ou amanhã cedo.
- Catarina, aquele idiota falou para o Matheus cuidar da noiva dele, porque ele ia pra uma missão, Catarina. E ele vai e faz isso, que merda.
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Meu vizinho Barulhento (CONCLUÍDA)
FanficO amor e ódio andam lado a lado e esse ódio aumenta quando você não consegue fazer sua irmã dormir por causa do barulho excessivo do seu vizinho.