Capítulo 47

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Matheus

Passaram 9 dias desde que eu descobrir que estou aqui e eu apanhei todos esses dias, o vice presidente disse que inventou um ataque cibernético e uma invasão pela costa pra tirar os olhares da fronteira pra passagem de um carregamento grande de drogas e armas vindo da Bolívia.

- Péssimo jeito pra morrer hein Matheus- eu estava estudando um jeito de fugir, mas eu mal conseguia abrir meus olhos e eu sei que estão planejando me matar por overdose, seria mais um na família a morrer dessa forma.

- Já acordou?- um cara diz- seu café donzela- meu café era uma corrente e soco inglês, eu tô apanhando igual um condenado- Sabe, depois que a gente der um jeito em você, sua amada vai sofrer as consequências- ele amarra minha mão com a corrente e me levanta

- Eu não tenho uma amada- eu minto. Não posso colocar o nome dela nessa- Pra onde você tá me levando?

- Não adianta mentir, o registro dela tá até fora do pais .- esse cara tá mentindo.

 - Que?.

- A sua missão fracassou por vários motivos, o seu amigo como que é o nome dele? o filho do delegado da PF- o Caio- Esqueci o nome agora, mas foi ele que entregou esse registro pro pessoal envolvido nessa quadrilha.

- Pra onde você tá me levando?

- Pra ver a Liana- não, não. Uma lagrima solitária cai do meu olho, ela não.

Eu fui levado a um lugar que tinha um espelho duplo e vi a Liana.

Liana

3 dias atrás

Eu acordei com uma dor de cabeça insuportável coisa que não acontecia a muito tempo.

- Bom dia- minha mãe diz.

- Bom dia, minha cabeça parece que vai explodir.

- Filha, eu sei que você está preocupada, mas tem que comer, senão sua cabeça nunca vai melhorar.

- Eu sei, mas não tô com fome.

- Liana, não vai acontecer nada com você , ou você esqueceu da sua mãe aqui- eu rio fraco. Ela me contou sobre minha foto está num quartel e eu não sei do porque e minha preocupação tá maior ainda, porque tem dias que eu não falo com o Matheus.

- Bom dia minha flores- meu pai diz entrando na cozinha- tá acontecendo alguma coisa na casa dos vizinhos?

- Não sei, porque?- minha mãe pergunta.

-Tem uns oficiais na porta- eu levanto e vou ver.

- Mas eles não estavam fora?- minha mãe questiona.

- Voltaram por esses dias- meus pais e entreolham e alguém bate na nossa porta.

- Olá senhorita, posso falar com seus pais?

- Sim pode entrar.


Meu vizinho Barulhento (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora