Capítulo 39

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Liana

O Matheus e o Tom saem da sala. O Matheus tava vestindo uma jaqueta e uma calça jeans preta, o mesmo tênis, ele era lindo e... um puta de um gostoso, meu Deus o que tá acontecendo comigo?.

- Partiu casa- ele diz num sorriso sofrido no rosto.

- Mas não era só amanhã?

- Já é amanhã- ele diz e passa das 1:30 da madrugada

- Idiota.

Nos vamos para o estacionamento, tô louca pra chegar em casa e deitar, as aulas começam em breve e quero aproveitar o resto das minhas férias pra descansar.

- Uou, esse carro é seu?- o Tom diz.

- Não bobo, o espirito que destravou.

- Sem educação- eu mostro língua pra ele- Mas você acabou de completar 18.

- Sim, mas eu sei dirigir.

- Você veio sozinha?- o Matheus pergunta

- Ai gente, para de perguntar as coisas, alguém quer ir? não né, então eu vou pra casa.

- Eu vou.- o Matheus toma a chave de mim- Mas eu vou dirigir.

- Me devolve- eu estico a mão.

- Eu quase cantei pra subir e não tô afim de fazer isso de novo- presunçoso. Eu pulo e pego a chave.

- Ou você vai comigo no volante ou vai a pé.- ele faz uma cara feia e senta no carona.

Eu saio na frente  e o Tom atrás, esse carro é uma nave.

- Nunca pensei que um SUV corri a taaaaaaanto, devagar caramba- o Matheus tá morrendo de medo

- Você agora vai pagar por todo aquele barulho infernal que você faz- eu acelero.

- Caralho Liana, isso aqui pode custar nossaaaaaaaaas vidas. Não, para aqui que eu vou descer.- será que ele tá com medo ou só fingindo?

- Para de prolongar as silabas palhaço.

- Sério Liana, vai devagar. Se a policia parar a gente você vai ficar sem carro

Eu reduzo a velocidade, estamos entrando no condomínio.

- Tá entregue.

- Me lembre de nunca mais entrar em um carro você esteja dirigindo- ele diz saindo do carro.

- Para de drama- eu coloco o carro na garagem.

- Você furou o sinal, O SINAL LIANAAAAA. Se queria me matar era do só ter me dando um tiro ou me jogado do carro- eu começo a rir.

- Um homem desse porte todo com medo? Faz me rir hahahahah- ele fecha a cara- Palhaço. Eu vou entrar, tchau, boa noite.

- Não vai me chamar não?

- Não, não quero correr o risco- as palavras dele emanam no meu cérebro.

- Boba, não vou te atacar nem hoje- ele se aproxima de mim e enrosca uma mecha de cabelo no dedo- nem nunca- ele da um beijo no topo da minha cabeça e sai - boa noite.

- Idiota- eu sussurro. Ele sabe ser carinhoso.

Meu vizinho Barulhento (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora