A história de "A Escolha" começa ao contar a trajetória de Mikasa, Eren e Armin, revelando os traumas e desafios que cada um enfrenta em um mundo cercado por muralhas que os protegem de enormes monstros. Conflitos surgem, rivalidades são despertadas...
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Após ter testemunhado o horror da morte de Eren bem diante de seus olhos, Armin desabou chorando, culpava-se em seu íntimo pelo destino trágico que seu melhor amigo teve.
Suas últimas forças haviam sido tragadas pela dor e luto em seu peito, que latejava de culpa. Armin apenas encolheu-se sobre seu corpo e permaneceu ali, aguardando o momento em que outro titã o veria e desta vez, sua morte seria certa.
(...)
O tempo passou, os gritos cessaram e o silêncio reinou, não havia sinal de pessoas, animais ou titãs naquele bairro.
--- Armin! — Gritou Connie se aproximando.
--- Armin? — O chamou enquanto pousava sobre o mesmo telhado que o loiro, ele permanecia paralisado, da mesma forma que passou horas.
--- Está vivo? Responde, Armin!
--- Ele está em choque, deixe que morra, temos que continuar. — Respondeu Ymir se aproximando.
--- Cala sua boca, sua vaca. — Respondeu nervoso.
--- Apenas estou sendo sincera, meu bem. — Ironizou.
--- Armin, onde está o seu esquadrão? — Fitava Armin, apreensivo.
--- Todos morreram, Connie, não seja burro! — Ymir se aproximou puxando-o pelo ombro.
Connie deu um tapa na mão de Ymir e ficou de pé, puxou Armin pela jaqueta e o sacudiu, enquanto gritava para acordá-lo.
--- Armin! Não temos o dia todo, onde está o Eren? Mina, Thomas e os outros?
--- Connie? — Finalmente, Armin moveu os olhos para o garoto à sua frente.
--- Onde todos estão? — Insistiu.
Armin não controlou suas lágrimas e o pranto de dor foi mais forte que seu autocontrole.
--- Foi minha culpa. — Gritou chorando. — Todos morreram porque eu não consegui fazer nada para salvá-los.
--- Claro, sempre foi um covarde, um fraco. O que mais me admira é ter sobrevivido até agora, sozinho. — Ymir se intrometeu mesmo de longe.
--- Eu já mandei você calar a sua boca! — Connie se aproximou com o punho fechado.
--- Por favor, parem com isso. — Christa, como sempre, intercedeu por Ymir, ficando em sua frente para protegê-la. — Connie, você sabe que em momentos como esse, todos nós estamos com os nervos à flor da pele, medo, ansiedade, raiva, ódio... Tudo mexe com a nossa mente.
--- É por isso que essa ridícula está fazendo mais piadinha que o costume? — Apontou para Ymir e esperou que Christa respondesse, o que não aconteceu.
--- Armin, venha com a gente. — O chamou.
--- Eu vou dar uma olhada na retaguarda, pode haver algum sobrevivente. — Disse Armin poucos segundos antes de saltar do telhado e voar na direção contrária.